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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

História de Israel

A chamada de Abraão
Amados irmãos, este ponto é de extrema importância tanto para a compreensão da história de Israel, como também para a escatologia geral.
O nome de Abraão é citado várias vezes na Palavra de Deus. A sua história surge em Gn 11.26 e se finda com a sua morte registrada em Gn 25. 7-11. Ele é considerado o pai do povo hebreu. Antes de prosseguirmos, primeiramente quero selecionar alguns textos importantes para o nosso estudo; vejamos:
Gn 11.24-32 que trata da origem de Abraão.
Gn 12.1-7 que relata a chamada de Abraão, quando o Senhor fala com ele pela primeira vez. Este texto é especialmente importante; grave bem isso!
Deus promete três coisas para Abraão.
Gn 13.14-18, A terra de Canaã é dada a Abraão e sua descendência. Neste capítulo há uma confirmação das promessas feitas anteriormente.
Gn 15.1-21,outro texto importantíssimo que fala sobre a fé de Abraão. Neste texto Deus da garantia e certeza do cumprimento da sua promessa, pois ela estava baseada apenas em quem prometeu: O próprio Senhor!
Deus faz aliança com Abraão!
Gn 17.1-14 Confirmação da aliança feita por Deus vinte e quatro anos depois e a mudança do nome de Abrão para Abraão. Neste texto é instituída a circuncisão como sinal da aliança feita por Deus com Abraão.
Gn 17.15-22 Aqui Deus muda também o nome de Sarai para Sara e afirma que a sua aliança seria confirmada em Isaque.
Gn 21.1-4 O nascimento de Isaque.
Gn 22.15-19 Confirmada a promessa após Abraão ser provado.
Faça a leitura dos textos citados anteriormente para que possamos prosseguir com o nosso estudo...

II.1) Abraão, o caldeu!
Abraão era natural de Ur dos caldeus. Caldéia era o nome de uma terra ao sul da Babilônia localizada entre o deserto e o golfo pérsico, próximo à margem direita do rio Eufrates; “caldeus” era o nome dos seus respectivos habitantes. Estes nomes mais tarde foram usados para denotar a Babilônia inteira e todo o seu povo, visto que reis de origem caldéia ocuparam o trono da Babilônia, como, por exemplo, Marduque-apla-idina II; Nabopolassar; Nabucodonossor; Amel-marduque; Nabonido e Belsazar.
Como você pode perceber, Abraão não era judeu de nascimento, visto que a nação de Israel ainda não existia; mas era caldeu, conforme o texto de Gn 11.27-32.
A chamada de Gn 12.1-4 ocorreu em Harã, mas na verdade Deus já havia se manifestado a ele em Ur. Quando Deus chama Abraão, ele estava em Ur, segundo os textos de Gn 15.7; e At 7.1-4; então ele vai para Harã, ao norte da Mesopotâmia, onde permanece até a morte do se pai. Aos 75 anos, Deus fala com Abraão e ele parte de Harã.
Abraão não foi chamado pelos seus méritos próprios, mas pela eleição de Deus que opera segundo a sua infinita graça e presciência .
Quando Abraão sai de Ur, ele não sabia para aonde estava indo, mas atende ao chamado pela fé. Ver Gn 12. 1; At 7.3; Hb 11.18.

O mapa abaixo mostra o mundo antigo. Repare que Ur está bem ao sul entre o Deserto Arábico e o Golfo Pérsico. Em At 7.2 Estevão se refere a Ur como parte da Mesopotâmia porque os escritores gregos e romanos após o IV século a.c., estendiam o uso da palavra para descrever o vale inteiro do Tigre - Eufrates, ou seja, o moderno Iraque. A seta vermelha indica o caminho percorrido por Abraão de Ur para Harã e de Harã até Siquém em Canaã.

II.2) O pacto Abraâmico em Gn 12.1-4- terra, semente e bênção! Este capítulo importantíssimo traz a promessa que Deus faz a Abraão, este texto é bastante claro, mas a sua distorção pode influenciar negativamente em toda interpretação do plano de salvação, bem como na escatologia.. Deus promete três coisas; vejamos então o que Deus prometeu a Abraão: TERRA, SEMENTE E BENÇÃO. As promessas que Deus faz a Abraão neste texto, são pormenorizadas em três outros pactos, a saber: Palestino, Davídico e Eterno. No Pacto palestino (Dt 30.1-8) vemos a terra; no Davídico (II Sm 7.12-16) vemos a semente e no Novo pacto (Jr 31.31-34; Jo 3.1-8; Hb 8.6-13) vemos as bênçãos. As bênçãos seriam estendidas a todas as famílias da Terra partindo de Abraão, ou seja: Aos gentios. Leia Gl 3. 13-18. Repare que a promessa certamente haveria de acontecer. Deus não colocou condições, ele disse: “farei”; “abençoarei”; “engrandecerei” e “serão”. Para que de Abraão surgisse uma grande nação, ele precisaria, logicamente, ter uma Em Gn 13.14-18, após Abraão e Ló se separarem, Deus reafirma a promessa e diz que daria a terra de Canaã em sua totalidade para ele.

II.3) Confirmando as promessas. Abraão; um homem de fé! Em Gn 15.1-21, alguns fatos importantíssimos acontecem... Abraão tinha um problema: Não possuía filhos! Deus então fala para ele que o seu herdeiro seria gerado dele próprio. Deus afirma que a posteridade de Abraão seria numerosa e ele creu, sendo portanto justificado por Deus! Ver ainda Rm 4.1-5. O cumprimento das promessas foi garantido, pois elas estariam baseadas somente em Deus! v. 7-21. Neste capítulo é feita uma aliança! Mesmo com tudo o que o Senhor falara, Abraão é persuadido por sua mulher a ter relação sexual com a sua escrava Agar (Gn 16) e, por causa desta “ajudinha”, foi causado um grande problema até os dias atuais. Entretanto, a aliança fora feita por Deus com Abraão e não dependeria de esforços humanos, daí ser recebida pela fé, o seu filho deveria nascer de Sara e o Senhor confirma isto em Gn 17.1-22. Deus institui a prática da circuncisão como sinal da sua aliança com Abraão. Neste capítulo Deus muda o nome de Abrão (pai exaltado) para Abraão (pai de multidões) (v. 5) e o de Sarai (contenciosa)para Sara (princesa)(v.15).

II.4) O nascimento de Isaque Aos 90 anos (Gn 17.17) Sara deu à luz ao seu filho Isaque, cumprindo-se a Palavra do Senhor (Gn 21.1,2). Abraão estava com 100 anos quando nasceu o seu filho Isaque (Gn 17.17; 21.5). O nascimento do filho da promessa, mostrou a Abraão o quanto Deus é fiel e certamente cumpriria a sua Palavra (veja novamente Gn 15.1-6). Na próxima aula estaremos caminhando pela história de Israel partindo de Isaque até o nascimento de Jacó.

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