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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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terça-feira, 31 de março de 2009

Tambores de guerra Um Roteiro para o Apocalipse

Francisco Braz para o Defesa BR
Extraido do site http://defesabr.com

Se a preocupação da Rússia for com um ataque ao Irã…

Feito por Israel… Confusão geral nas assembléias da ONU, protestos acalorados e… Fim! Nada mais acontece. A Rússia quer o Irã com armas nucleares tanto quanto os israelenses e pelo mesmo motivo… Os malucos dos extremistas islâmicos. É sempre bom lembrar quem os atormentam (russos) na Chechênia… Outro fator a ser levado em conta é que os israelenses vão encher uma região do Irã de bombas e voltar para casa… Nenhum israelense permanecerá em solo iraniano nem interromperá as atividades russas na região.

Feito pelos EUA… A coisa fede (precisa mais comentários?).

Por que a tolerância com um ataque israelense e não com os EUA… Qual a diferença?

Israel não ocupa terreno nem tenta mudar regime. Os EUA, quando da invasão do Iraque cancelou todos os contratos que os iraquianos tinham com a Rússia e mudaram o regime levando para o poder quem lhes era mais simpático. Daí a resistência russa a um conflito Irã X EUA.

Possibilidades de ataque israelense: O caminho mais curto é através da Turquia (os EUA e a União Européia vão rebolar para que a Turquia tope uma loucura destas). A alternativa é voar por território sírio ou jordaniano até o Iraque e atacar de lá. Aí é querer outra guerra árabe-israelense e os árabes estariam cobertos de razão. Uma terceira possibilidade seria a viagem através da Turquia, clandestinamente, e, depois do ataque, saltarem de pára-quedas no golfo e seriam resgatados pela US NAVY SE nenhum barco iraniano os achasse primeiro (típico serviço de comando).

Quanto à ameaça norte-coreana… Se o bicho pegar ali, o primeiro alvo será o Japão. Ainda que já façam mais de 60 anos do fim da 2ª GG, para as nações que foram invadidas pelo Japão, só aguardam uma chance de dar o troco… A Coreia do Sul seria um alvo secundário. Mesmo assim, a tecnologia nuclear utilizada pelo Irã hoje é, muito provavelmente, adquirida da Coreia do Norte e melhorada pelos russos. Se não acabarem com as aventuras norte-coreanas na área nuclear, poderão detonar quantas usinas iranianas quiserem, sempre irão construir uma nova.

Fazendo uma analogia da situação dos EUA em 1939 e 2009: economicamente, os americanos podem estar em melhor situação hoje do que antes da 2ª GG, MAS, politicamente, eles nunca estiveram mais isolados.

Internamente, estão cansados de sair de viagem de férias, ou a negócios, e acabarem como alvos de todos os tipos de malucos que existem pelo mundo. Em outras palavras, o povo americano está de saco cheio de ver seus entes queridos sangrando em terras estrangeiras e ficarem ouvindo os outros povos chamando-os de arrogantes e prepotentes.

Todo império tem início e fim… O americano está começando a descer as escadas. Já foi o tempo que as nações do mundo queriam ficar sob a tutela dos americanos… Hoje a coisa é bem diferente. Hoje, são apontados por 90% dos povos como causa e não solução dos problemas.

As Promessas Bíblicas Referentes à Vindoura Restauração de Israel parte I

Um estudo sobre o padrão de Deus para tratar o pecado da nação de Israel revela muito sobre seus atributos de severidade e de julgamento, hoje tão negligenciados por aqueles que pensam que Deus é só amor. No entanto, junto com as advertências de julgamento severo, existem promessas preciosas de restauração final. "Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele." [Oséias 6:1-2]
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Hoje, os sons da guerra são ouvidos na maior parte do tempo no moderno Israel, embora a expressão "Processo de Paz" esteja na boca dos líderes nacionais e internacionais. Entretanto, os vizinhos árabes de Israel, tantos os países quanto os palestinos, estão comprometidos com a destruição de Israel, exatamente como nos últimos 3.000 anos. Se os palestinos, egípcios, sírios, iranianos, iraquianos e todos os outros muçulmanos tivessem a mínima idéia da gravidade profética que estão cavando para si mesmos pela forma como tratam Israel, ficariam tão atemorizados com os julgamentos poderosos de Deus que tratariam todos os judeus com a máxima bondade e amizade.
Na verdade, eles teriam tanto respeito pelos judeus quanto Deus diz que os povos terão durante o reino milenar de Jesus Cristo, quando a presença de Jesus em seu trono em Jerusalém será um lembrete constante que o próprio Deus é judaico, e que está protegendo seu povo. Veja como os gentios tratarão os judeus durante esse reino milenar:
"Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco." [Zacarias 8:23]
"Naquele dia" — os dias do reinado milenar de Jesus Cristo — dez homens se agarrarão nas roupas de um judeu que estiver caminhando pelas ruas, e implorarão que possam ser identificados com ele, pois saberão que o único Deus verdadeiro do universo está com eles! Mas, essa não é a atitude das pessoas hoje, é? Hoje, o anti-semitismo está correndo de forma desmedida, até mesmo em muitos países em que essa atitude tinha diminuído anteriormente. Hoje, os muçulmanos estão matando de forma indiscriminada homens, mulheres, crianças e bebês judeus, e proclamando audaciosamente que, um dia em breve, aniquilarão a todos os judeus. Yassir Arafat gosta de dizer que "os judeus podem beber a água do oceano", outro modo de dizer que planeja matar a todos eles.
Se as pessoas realmente compreendessem que Deus protege de forma muita atenta a nação de Israel, não perseguiriam nem matariam os judeus. Portanto, vamos passar algum tempo estudando as passagens bíblicas em que Deus demonstra seu amor imorredouro por essa nação, mesmo que algumas vezes ele a castigue por seus pecados persistentes.
Gostaríamos de examinar o renascimento da nação de Israel nos dias modernos à luz das profecias bíblicas referentes aos últimos dias. Muitos cristãos não compreendem o milagre histórico do renascimento de Israel ou erradamente acreditam que os judeus não são mais o povo escolhido de Deus, e que o restabelecimento de Israel em 1948 não tem significado profético. Neste artigo, nosso alvo é falar principalmente às pessoas que acreditam nessa última hipótese. Fique conosco até o fim, pois este estudo o ajudará a se firmar mais na fé.
Vamos começar enfatizando o milagre histórico sem precedentes do renascimento de Israel. Deus começou a lançar os judeus para fora da sua terra com a invasão do rei babilônio Nabucodonosor, em 602 AC. Os judeus nunca realmente governaram a si mesmos como um estado independente desse tempo em diante, embora os gregos e os romanos tenham permitido um autogoverno limitado. Entretanto, a paciência de Roma com os judeus foi colocada à prova continuamente, com sua repetida rebelião. A paciência de Roma finalmente se esgotou no ano 66 DC, quando os judeus se rebelaram de uma forma sem precedentes. Inicialmente, o exército judeu tomou parte da Palestina, incluindo Jerusalém. A resposta militar de Roma também foi sem precedentes, pois enviou uma força imensa contra Jerusalém. No ano 70, o Exército romano conquistou Jerusalém. A liderança romana estava determinada a se livrar da continuamente rebelde nação judaica. Portanto, os romanos mataram um número incontável de pessoas e começaram a sistematicamente forçar os judeus a sair de Israel e emigrar para os países vizinhos. Ao fazerem isso, cumpriram muitas das advertências de Deus que puniria Israel exatamente dessa forma se continuassem a pecar contra seus mandamentos. Estudaremos essas profecias dentro de instantes.
O fato histórico registra que Israel esteve fora de sua terra pelos próximos 1.900 anos, aproximadamente. A terra de Israel foi controlada por uma sucessão de potências gentílicas durante esse longo período de tempo.
Nesse ponto, Israel nunca deveria ter esperanças de reconquistar sua terra, pois nenhum povo que já esteve fora de sua terra por vários séculos já a recuperou. No entanto, os eruditos bíblicos que criam na literalidade da Bíblia, insistiam, com base na autoridade da Palavra de Deus, que Israel seria restaurado de volta à sua terra. Na verdade, alguns eruditos defenderam a opinião que, a contagem regressiva do fim dos tempos somente começaria quando Israel fosse restabelecido em sua terra. Portanto, quando Israel voltou a ser uma nação, os eruditos bíblicos souberam que o mundo tinha entrado no fim dos tempos!
Contra todas as probabilidades, Israel renasceu em um dia, em 14 de maio de 1948. Desde então, lutou em diversas guerras para assegurar sua sobrevivência, contra probabilidades incríveis. O renascimento de Israel em 1948 foi verdadeiramente um milagre histórico sem precedentes de Deus, um milagre realizado contra todas as probabilidades históricas. Além disso, Israel é um dos principais atores a observar para compreendermos o quão perto estamos do fim.
Entretanto, não devemos estar surpresos que Israel tenha retornado como uma nação. Deus predisse isso em muitas vezes no Antigo e no Novo Testamento, que tiraria Israel de sua terra se Israel se recusasse a obedecer seus mandamentos, mas então ele repetidamente também prometia a restauração nacional. Precisamos estudar essas Escrituras e, ao fazer isso, rejeitar definitivamente a falsa doutrina que Deus não lida mais com a nação judaica como seu povo escolhido.

As Promessas Bíblicas Referentes à Vindoura Restauração de Israel parte 2

Um dos princípios mais importantes da interpretação da Bíblia é que interpretamos o Antigo Testamento à luz do Novo Testamento. Portanto, vamos começar com a revelação de Paulo, em Romanos 11; nesse capítulo, Paulo discute a questão se Deus descartou Israel de forma permanente como seu povo escolhido. Leia com atenção as palavras de Paulo, começando com o verso 1:
"Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu..."
Embora Israel tenha pecado grandemente repetidas vezes, Deus não o rejeitou como seu povo escolhido. Quando vemos a aliança de Deus com Abraão, vemos por que Deus não poderia rejeitar Israel e continuar sendo fiel à sua natureza eterna e imutável. Em Gênesis 17:7-8, Deus explica sua aliança com Abraão. Ele prometeu:
"E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti. E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus."
Observe que Deus disse que sua aliança é com Abraão e com sua "descendência". Essa palavra definitivamente refere-se aos descendentes físicos de Abraão, a nação de Israel, que surgiu a partir da descendência de Abraão. Além disso, Deus disse que essa aliança seria "perpétua". O adjetivo "perpétuo" significa para sempre, ou eterno. Deus não poderia finalizar essa aliança física com os descendentes de Abraão sem violar sua natureza imutável. Ele simplesmente tinha de garantir que essa Aliança Nacional permanecesse por toda a eternidade. Observe também que essa aliança com Abraão foi incondicional. Mesmo que os judeus após Abraão se rebelassem contra Deus, essa aliança permaneceria de pé. Em contraste, a Lei, dada por meio de Moisés, foi destinada desde o início a ser abolida uma vez que a Nova Aliança de Jesus Cristo fosse estabelecida. Esse é um dos principais temas do autor da Epístola aos Hebreus, no Novo Testamento.
Lembre-se, estamos falando de duas alianças aqui. Vamos revisar novamente:
1. O Pacto Nacional, Racial, com Abraão foi celebrado aproximadamente em 1.900 AC. Os judeus foram proclamados povo escolhido de Deus, não por alguma coisa que tivessem feito, mas para a glória de Deus. Deus também prometeu que a partir dessa linhagem nacional e racial, o Messias viria, não uma, mas duas vezes. O Messias reinaria para sempre. Vemos essa promessa das duas vindas em Isaías 9:6. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu..." Isso prediz a Primeira Vinda do Messias para tirar os pecados do mundo. Mas a passagem continua: "...e o principado está sobre os seus ombros..." Essa profecia obviamente nunca foi realizada; ainda estamos esperando para ver esse maravilhoso Governo Divino. No entanto, observe atentamente que essa linhagem é passada de Abraão por meio de Davi até o Messias, que é Jesus Cristo. E o reinado de Jesus será estabelecido para sempre. Obviamente, os judeus e a nação de Israel tinham de continuar sendo o povo escolhido de Deus para esse reino perpétuo ser estabelecido.
Agora, vamos examinar o concerto mosaico, espiritual, ritual e do templo.
2. A Lei Mosaica foi dada a Moisés em aproximadamente 1.500 AC, quatrocentos anos após o pacto de Deus com Abraão. Esse segundo concerto foi espiritual, e Jesus o colocou de lado, exceto o código moral, quando estabeleceu seu Segundo Concerto Espiritual. Quando as pessoas lêem as palavras de Paulo que o verdadeiro israelita é uma questão do coração, a ser alcançada pela fé em Jesus Cristo, eles assumiam que Deus tinha colocado Israel de lado em favor dos cristãos. Essas pessoas confundem a Lei Mosaica, a maior parte da qual foi abolida, com a Aliança Nacional com Abraão, que Deus nunca aboliu.
Mas, se isso é verdadeiro, Deus criou um grave problema para si mesmo quando removeu Israel de sua terra, dispersando-o em todas as nações vizinhas. Para compreender esse problema e a solução de Deus, precisamos voltar às Escrituras:
Em Deuteronômio 28, o povo de Israel estava acampado nas planícies de Moabe, preparando-se para entrar na Terra Prometida. Moisés dirigiu-se a ele em uma palavra de exortação. No Capítulo 28, Moisés prescreveu bênçãos em toda área da vida nacional de Israel, se os israelitas obedecessem a Deus. Mas então, a partir do verso 15, todas as bênçãos prometidas são revertidas e transformadas em maldições. Dos versos 15-68, Moisés detalha essas maldições; incentivamos que você leia todo esse capítulo agora, pois é muito instrutivo a respeito da natureza de Deus no julgamento. [Nota: Para sua facilidade, incluímos todo o capítulo 28 de Deuteronômio aqui.]
"E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus; bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres. O SENHOR entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença. O SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus. O SENHOR te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do SENHOR, e terão temor de ti. E o SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo, sobre a terra que o SENHOR jurou a teus pais te dar. O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, andando após outros deuses, para os servires."
(15) "Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade, e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas, e das tuas ovelhas. Maldito serás ao entrares, e maldito serás ao saíres. O SENHOR mandará sobre ti a maldição; a confusão e a derrota em tudo em que puseres a mão para fazer; até que sejas destruído, e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, pelas quais me deixaste. O SENHOR fará pegar em ti a pestilência, até que te consuma da terra a que passas a possuir. O SENHOR te ferirá com a tísica e com a febre, e com a inflamação, e com o calor ardente, e com a secura, e com crestamento e com ferrugem; e te perseguirão até que pereças. E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro. O SENHOR dará por chuva sobre a tua terra, pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças. O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás de diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra. E o teu cadáver servirá de comida a todas as aves dos céus, e aos animais da terra; e ninguém os espantará. O SENHOR te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, e com sarna, e com coceira, de que não possas curar-te; o SENHOR te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração; e apalparás ao meio dia, como o cego apalpa na escuridão, e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve. Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não aproveitarás o seu fruto. O teu boi será morto aos teus olhos, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não voltará a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve. Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo, os teus olhos o verão, e por eles desfalecerão todo o dia; porém não haverá poder na tua mão. O fruto da tua terra e todo o teu trabalho, comerá um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. E enlouquecerás com o que vires com os teus olhos. O SENHOR te ferirá com úlceras malignas nos joelhos e nas pernas, de que não possas sarar, desde a planta do teu pé até ao alto da cabeça. O SENHOR te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma nação que não conheceste, nem tu nem teus pais; e ali servirás a outros deuses, ao pau e à pedra. E serás por pasmo, por ditado, e por fábula, entre todos os povos a que o SENHOR te levará. Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. Plantarás vinhas, e cultivarás; porém não beberás vinho, nem colherás as uvas; porque o bicho as colherá. Em todos os termos terás oliveiras; porém não te ungirás com azeite; porque a azeitona cairá da tua oliveira. Filhos e filhas gerarás; porém não serão para ti; porque irão em cativeiro. Todo o teu arvoredo e o fruto da tua terra consumirá a lagarta. O estrangeiro, que está no meio de ti, se elevará muito sobre ti, e tu mais baixo descerás; ele te emprestará a ti, porém tu não emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda. E todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído; porquanto não ouviste à voz do SENHOR teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te tem ordenado; e serão entre ti por sinal e por maravilha, como também entre a tua descendência para sempre. Porquanto não serviste ao SENHOR teu Deus com alegria e bondade de coração, pela abundância de tudo. Assim servirás aos teus inimigos, que o SENHOR enviará contra ti, com fome e com sede, e com nudez, e com falta de tudo; e sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te tenha destruído. O SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; nação feroz de rosto, que não respeitará o rosto do velho, nem se apiedará do moço; e comerá o fruto dos teus animais, e o fruto da tua terra, até que sejas destruído; e não te deixará grão, mosto, nem azeite, nem crias das tuas vacas, nem das tuas ovelhas, até que te haja consumido; e sitiar-te-á em todas as tuas portas, até que venham a cair os teus altos e fortes muros, em que confiavas em toda a tua terra; e te sitiará em todas as tuas portas, em toda a tua terra que te tem dado o SENHOR teu Deus. E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o SENHOR teu Deus, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão. Quanto ao homem mais mimoso e delicado no meio de ti, o seu olho será maligno para com o seu irmão, e para com a mulher do seu regaço, e para com os demais de seus filhos que ainda lhe ficarem; de sorte que não dará a nenhum deles da carne de seus filhos, que ele comer; porquanto nada lhe ficou de resto no cerco e no aperto, com que o teu inimigo te apertará em todas as tuas portas. E quanto à mulher mais mimosa e delicada no meio de ti, que de mimo e delicadeza nunca tentou pôr a planta de seu pé sobre a terra, será maligno o seu olho contra o homem de seu regaço, e contra seu filho, e contra sua filha; e isto por causa de suas páreas, que saírem dentre os seus pés, e para com os seus filhos que tiver, porque os comerá às escondidas pela falta de tudo, no cerco e no aperto, com que o teu inimigo te apertará nas tuas portas. Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, O SENHOR TEU DEUS, então o SENHOR fará espantosas as tuas pragas, e as pragas de tua descendência, grandes e permanentes pragas, e enfermidades malignas e duradouras; e fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tu tiveste temor, e se apegarão a ti. Também o SENHOR fará vir sobre ti toda a enfermidade e toda a praga, que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído. E ficareis poucos em número, em lugar de haverem sido como as estrelas dos céus em multidão; porquanto não destes ouvidos à voz do SENHOR teu Deus. E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir. E o SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra; e ali servireis a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; ao pau e à pedra. E nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o SENHOR ali te dará coração agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da alma. E a tua vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de noite e de dia, e não crerás na tua própria vida. Pela manhã dirás: Ah! quem me dera ver a noite! E à tarde dirás: Ah! quem me dera ver a manhã! pelo pasmo de teu coração, que sentirás, e pelo que verás com os teus olhos. E o SENHOR te fará voltar ao Egito em navios, pelo caminho de que te tenho dito; nunca jamais o verás; e ali sereis vendidos como escravos e escravas aos vossos inimigos; mas não haverá quem vos compre."
Muitas dessas maldições foram literalmente cumpridas em muitas ocasiões na história de Israel no Antigo Testamento. No entanto, no verso 58, Deus diz:
"Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, O SENHOR TEU DEUS, então o SENHOR fará espantosas as tuas pragas, e as pragas de tua descendência, grandes e permanentes pragas, e enfermidades malignas e duradouras; e fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tu tiveste temor, e se apegarão a ti."

As Promessas Bíblicas Referentes à Vindoura Restauração de Israel parte 3

Não é necessário ser um profundo conhecedor da história judaica para pensar na Diáspora aqui. Desde o tempo de Nabucodonosor, em 606 AC, até 1948 DC, um período de 2.554 anos no calendário dos gentios, o povo judeu esteve fora de sua terra, foi perseguido e morto de formas e em quantidade sem precedentes. Certamente, Deus cumpriu suas advertências.
Mas então, a partir do verso 62, Deus dá ainda mais detalhes nas advertências de punição. Ele diz:
"E ficareis poucos em número, em lugar de haverem sido como as estrelas dos céus em multidão; porquanto não destes ouvidos à voz do SENHOR teu Deus. E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir. E o SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra; e ali servireis a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; ao pau e à pedra."
Nesses versos, podemos ver um resumo da Diáspora de 2.500 anos!!
Agora, vamos avançar para Deuteronômio 29:24, que diz:
"E todas as nações dirão: Por que fez o SENHOR assim com esta terra? Qual foi a causa do furor desta tão grande ira? Então se dirá: Porquanto deixaram a aliança do SENHOR Deus de seus pais, que com eles tinha feito, quando os tirou do Egito; e foram, e serviram a outros deuses, e se inclinaram diante deles; deuses que eles não conheceram, e nenhum dos quais lhes tinha sido dado. Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda a maldição que está escrita neste livro. E o SENHOR os arrancou da sua terra com ira, e com indignação, e com grande furor, e os lançou em outra terra como neste dia se vê."
No entanto, no capítulo 30, Deus promete reconciliação, começando com o verso 1:
"E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a bênção ou a maldição, que tenho posto diante de ti, e te recordares delas entre todas as nações, para onde te lançar o SENHOR teu Deus, e te converteres ao SENHOR teu Deus, e deres ouvidos à sua voz, conforme a tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, com todo o teu coração, e com toda a tua alma, então o SENHOR teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR teu Deus. Ainda que os teus desterrados estejam na extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR teu Deus, e te tomará dali; e o SENHOR teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais." [Deuteronômio 30:1-5]
A natureza de Deus é tal que ele precisa punir o pecado, e punir com severidade. Entretanto, para ser coerente com sua natureza de manter a aliança feita com Abraão, Deus então promete ajuntar Israel de todas as nações para as quais o tinha dispersado, e restaurar sua sorte.
Avancemos agora de aproximadamente 1.500 AC para 600 AC, durante o tempo dos principais profetas, Isaías, Jeremias e Ezequiel. Deus usou cada um deles de um modo ligeiramente diferente e em diferentes situações para entregar a mensagem de advertência final de Deus para voltarem a ele em arrependimento, ou então enfrentar o julgamento físico certo. Em muitos casos, Deus advertiu sobre seus julgamentos que estavam prestes a serem derramados. Em Isaías 1:5, ele lamenta, dizendo: "Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis?". Essa é uma advertência severa e indica que Deus estava pronto para punir de uma forma sem precedentes. Ele advertiu, em Ezequiel 5:8-9:
"Por isso assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, sim eu, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti aos olhos das nações. E farei em ti o que nunca fiz, e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações."
A partir de Ezequiel 5:10 até 6:7, Deus relembra essas terríveis maldições, todas as quais se cumpriram desde então, especialmente na Grande Diáspora.
Mas, então, em Ezequiel 6:8-10, Deus diz:
"Porém deixarei um remanescente, para que tenhais entre as nações alguns que escaparem da espada, quando fordes espalhados pelas terras. Então os que dentre vós escaparem se lembrarão de mim entre as nações para onde foram levados em cativeiro; porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que andaram se corrompendo após os seus ídolos; e terão nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominações. E saberão que eu sou o SENHOR, e que não disse debalde que lhes faria este mal."
Deus é bem claro em predizer duas coisas distintas: Ele é forçado por sua natureza imutável a punir Israel com severidade por seus pecados. Mas então, Deus promete que agirá para trazer os judeus de volta à terra de Israel, congregando-os de todos os países para onde os tinha espalhado.
Apenas para garantir que não tenhamos deixado de compreender suas intenções, Deus reitera essa profecia dupla da dispersão e do posterior ajuntamento em Ezequiel 11:16-17:
"Portanto, dize: Assim diz o Senhor DEUS: Ainda que os lancei para longe entre os gentios, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes serei como um pequeno santuário, nas terras para onde forem. Portanto, dize: Assim diz o Senhor DEUS: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel."
Deus não poderia ser mais claro!! Ele espalhará os judeus por um longo período de tempo e os punirá com severidade, mas após sua ira ser satisfeita, ele os retornará à sua terra e a dará novamente a eles. Deus reitera essa verdade nas seguintes passagens:
• Ezequiel 22:15-17 — julgamento
• Ezequiel 24:13 — julgamento/restauração
• Ezequiel 28:25-26 — restauração
• Ezequiel 34:10-31 — restauração
• Ezequiel 36:6-38 — restauração
Esta última passagem é uma das mais reveladoras referente ao plano de Deus de restaurar Israel. No verso 6, Deus reitera que Israel sofrerá seus julgamentos, mas então no verso 7, diz que, após finalizar seu julgamento, chamará as nações que usou para punir Israel para serem julgadas também. Leia toda a passagem:
"Portanto, profetiza sobre a terra de Israel, e dize aos montes, e aos outeiros, aos rios e aos vales: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que falei no meu zelo e no meu furor, porque levastes sobre vós o opróbrio dos gentios. Portanto, assim diz o Senhor DEUS: Eu levantei a minha mão, para que os gentios, que estão ao redor de vós, levem o seu opróbrio. Mas vós, ó montes de Israel, produzireis os vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir. Porque eis que eu estou convosco, e eu me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados. E multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa de Israel, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados. E multiplicarei homens e animais sobre vós, e eles se multiplicarão, e frutificarão. E farei com que sejais habitados como dantes e vos tratarei melhor que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o SENHOR. E farei andar sobre vós homens, o meu povo de Israel; eles te possuirão, e serás a sua herança, e nunca mais os desfilharás. Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto vos dizem: Tu és uma terra que devora os homens, e és uma terra que desfilha as suas nações; por isso tu não devorarás mais os homens, nem desfilharás mais as tuas nações, diz o Senhor DEUS. E farei que nunca mais tu ouças a afronta dos gentios; nem levarás mais sobre ti o opróbrio das gentes, nem mais desfilharás a tua nação, diz o Senhor DEUS. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações. Como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho perante o meu rosto. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e dos seus ídolos, com que a contaminaram. E espalhei-os entre os gentios, e foram dispersos pelas terras; conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, eu os julguei. E, chegando aos gentios para onde foram, profanaram o meu santo nome, porquanto se dizia deles: Estes são o povo do SENHOR, e saíram da sua terra. Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre os gentios para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Não é por respeito a vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu for santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus. E livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós. E multiplicarei o fruto das árvores, e a novidade do campo, para que nunca mais recebais o opróbrio da fome entre os gentios. Então vos lembrareis dos vossos maus caminhos, e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas iniqüidades e das vossas abominações. Não é por amor de vós que eu faço isto, diz o Senhor DEUS; notório vos seja; envergonhai-vos, e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ó casa de Israel. Assim diz o Senhor DEUS: No dia em que eu vos purificar de todas as vossas iniqüidades, então farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os lugares devastados. E a terra assolada será lavrada, em lugar de estar assolada aos olhos de todos os que passavam. E dirão: Esta terra assolada ficou como jardim do Éden: e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas. Então saberão os gentios, que tiverem ficado ao redor de vós, que eu, o SENHOR, tenho reedificado as cidades destruídas, e plantado o que estava devastado. Eu, o SENHOR, o disse e o farei. Assim diz o Senhor DEUS: Ainda por isso serei solicitado pela casa de Israel, que lho faça; multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de rebanhos de homens; e saberão que eu sou o SENHOR."
E então, apenas para garantir que ninguém deixou de compreender a natureza desse retorno, Deus diz, no verso 10, que dará toda a terra de Israel de volta aos judeus. Uma olhada em um mapa da terra original dada às doze tribos de Israel mostra que as fronteiras se estendem para o norte para a maior parte do Líbano, uma grande parte da Síria, da Jordânia e até partes do Iraque. Os judeus retornaram parcialmente à sua terra em várias ocasiões, mas nunca recuperaram toda a terra, mesmo nos dias de hoje.
Deus reiterou sua promessa de restaurar toda a terra em Amós 9:8-15:
"Eis que os olhos do Senhor DEUS estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o SENHOR. Porque eis que darei ordem, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode grão no crivo, sem que caia na terra um só grão. Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os que dizem: Não nos alcançará nem nos encontrará o mal. Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o SENHOR, que faz essas coisas... E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu Deus."
Deus simplesmente não pode declarar sua promessa de reconciliação de maneira mais clara. Após a decretada punição pelo pecado ter cumprido seu curso, ele trará Israel de volta à sua terra.
Ezequiel 37 — O Vale dos Ossos Secos — Este capítulo maravilhoso prediz precisamente como Deus retornará Israel de volta à sua terra. Ele compara esse processo gradual a um vale de ossos secos que são sistematicamente ressuscitados e passam a ser organismos vivos novamente. Para garantir que ninguém deixe de compreender esse ponto, Deus primeiro anuncia a estranha profecia nos versos de 1 até 10 e depois fornece as explicações no verso 11. Ele diz claramente, "... estes ossos são toda a casa de Israel."
É interessante que Deus disse, no verso 8, que trará Israel de volta à sua terra sem espírito; como sabemos que o Espírito Santo sempre testifica de Jesus Cristo, sabemos que Deus restaurará Israel inicialmente em um estado de incredulidade em Jesus como o Messias. No verso 14, porém, Deus diz:
"E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o SENHOR, disse isto, e o fiz, diz o SENHOR."
Logicamente, sabemos a partir da história recente que Israel foi, de fato, estabelecido em descrença em Jesus Cristo, a crença de Israel em Jesus como Messias ainda ocorrerá no futuro.
Em Oséias, Deus novamente reitera esses dois temas, a destruição física e a dispersão dos judeus e sua futura restauração. No capítulo 1:2, Deus explica a razão das suas ações:
"O princípio da palavra do SENHOR por meio de Oséias. Disse, pois, o SENHOR a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a terra certamente se prostitui, desviando-se do SENHOR."
Deus afirma severamente que o tempo da misericórdia passara e o tempo do julgamento chegara. Entretanto, nos versos 10-11, ele prediz a restauração de Israel!! No capítulo 2, Deus novamente prediz julgamento dos versos 1 a 13, mas então trata da restauração futura nos versos de 14 a 23. Ele diz no verso 14 que falará ao coração de Israel com ternura. Nos versos 19-23, Deus diz claramente que tornará novamente e terá misericórdia de Israel e novamente desposará a nação.
Em Oséias 3:4, Deus prediz que sua punição a Israel será por "muitos dias" e que a expressão religiosa deles ficará prejudicada:
"Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim. "
A história nos diz que esse julgamento ocorreu exatamente dessa forma. Então, no próximo verso, Deus volta ao tema da restauração, quando diz:
"Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao SENHOR, e à sua bondade, no fim dos dias." [Oséias 3:5]
Observe que Israel buscará ao Messias Jesus, referido aqui como "Davi seu rei". Observe também que Deus coloca esse retorno nos "últimos dias", uma clara referência ao fim dos tempos. No entanto, o melhor ainda está por vir.
Em Oséias 5:14, Deus anuncia a severidade da sua punição quando diz:
"Porque para Efraim serei como um leão, e como um leãozinho à casa de Judá: eu, eu o despedaçarei, e ir-me-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre."
Mas, no verso seguinte, Deus retorna ao tema da restauração!!
"Irei e voltarei ao meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, de madrugada me buscarão."
Deus está dizendo aqui que, uma vez que os judeus se reconheçam culpados e busquem sua face, ele retornará para eles. Então, no capítulo 6:1-2, ouvimos que as pessoas dirão naquele tempo:
"Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele."
Essa Escritura é provavelmente o melhor em falar claramente tanto a punição física e a restauração planejada em um único verso.
Em Joel, temos as mesmas profecias e podemos ver que essa restauração ocorrerá no fim dos tempos, pois vemos referências ao "dia do SENHOR" e, no capítulo 2:1-11, vemos profecias paralelas àquelas de Jesus em Mateus 24 e em Apocalipse. Em Joel 2:18, Deus declara claramente seu tema da restauração quando diz:
"Então o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo."
Deus então detalha como abençoará Israel quando este retornar à sua terra nos últimos dias e como planeja proteger militarmente a nação. Em seguida, em Joel 3:1, Deus diz:
"Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém..."
Novamente, Deus prediz o retorno de Israel à terra prometida.
Todo o livro do profeta Amós é instrutivo sobre esses dois temas da destruição física e na restauração nos últimos dias. Nos capítulos 1 até 9:7, Deus lamenta pelos pecados de Israel e pela punição que seria derramada. Em Amós 9:8, Deus diz:
"Eis que os olhos do Senhor DEUS estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o SENHOR."
Ele então retorna ao tema da restauração, a partir do verso 11, prometendo o cumprimento das seguintes profecias:
• O restabelecimento do Tabernáculo de Davi e sua reconstrução, como nos dias antigos. Em outras palavras, Deus restaurará o antigo sistema de sacrifícios. [Nota de A Espada do Espírito: Esses sacrifícios serão memoriais somente; uma vez que o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, realizado uma única vez, foi suficiente para expiar todos os pecados, de todas as épocas. Esse tema é bem desenvolvido na Epístola aos Hebreus, no Novo Testamento.]
• Deus fará a terra se tornar extremamente produtiva novamente. Desde 1948, Deus fez a precipitação atmosférica retornar ao normal e a agricultura em Israel floresceu desde então.
• Deus promete trazer de volta os exilados judeus para que eles possam reconstruir as cidades assoladas, plantar vinhas, e cultivar pomares. Nesse tempo, eles poderão desfrutrar dos frutos de seu trabalho, em vez de ver seus inimigos desfrutarem os frutos dos seus esforços.
• Deus promete que, quando trouxer Israel de volta à sua terra, Israel nunca mais temerá ser expulso dela. Israel nunca enfrentará a derrota ou a aniquilação. Mesmo quando ocorrer a invasão pelos exércitos liderados pela Rússia nos últimos dias, conforme predito em Ezequiel 38-39, Israel será salvo.
Existem muitas outras passagens no Antigo Testamento em que Deus prediz destruição física contra Israel como julgamento, a ser seguido por uma restauração plena. Na verdade, em Ageu 2:9, Deus diz que a glória final de Israel será maior que a antiga.
Por que Deus está tão interessado em retornar Israel à sua terra, após Israel pecar tanto e após Deus ter declarado que sua paciência e misericórdia tinham chegado ao fim? Essa é uma pergunta muito boa e que, quando respondida, finalizará a iluminação sobre esse assunto.
Em Ezequiel 20:40-44, Deus especificamente trata do retorno de Israel a ele. No verso 44, Deus diz uma coisa muito interessante: Diz que restaurará Israel "por amor do meu nome". Ele reitera essa verdade em Ezequiel 36:21-22. Deus diz de forma muito clara que estava planejando restaurar Israel na sua terra:
"Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre os gentios para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Não é por respeito a vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes."
Agora estamos na verdade central. Deus prometeu a Abraão que seus descendentes seriam o povo escolhido para sempre. Veja: o Plano da Redenção foi definido por Deus para ser realizado por meio desse povo escolhido, Israel. O Messias deveria vir duas vezes, a segunda vez com grande poder e glória, para reinar de forma absolutista por toda a eternidade. Se Deus destruísse Israel por seus pecados e não o restaurasse, Jesus não poderia voltar conforme predito. Embora ele ainda pudesse voltar com todo seu poder e glória, não voltaria como um descendente de Abraão. Ficaria provado que as promessas de Deus são nulas e vazias; ficaria provado que Deus mentiu a Abraão.
Portanto, por sua própria natureza, Deus foi forçado a restaurar Israel após a punição terminar. Assim, Deus falou freqüentemente sobre a planejada restauração. Esse tema é repetido tantas vezes no Antigo e no Novo Testamento que é impossível deixar de observá-lo, a não ser que você decida fechar seus olhos a essa verdade óbvia. Isso é exatamente o que muitas pessoas decidiram fazer. Elas não crêem porque não querem crer. Mas o poder de Deus é tão grande que não importa quantos estão tentando negar que Israel ainda é o povo escolhido de Deus. Israel foi restabelecido como país em 1948 e nunca mais será expulso de sua terra novamente.
Deus é bom e é verdadeiro à sua palavra! Louvado seja seu santo nome!
Deus escolheu Israel originalmente porque Israel era a menor de todas as nações, de modo que quando Israel se tornar a maior, Deus receberá a glória. Hoje, o pequeno Israel já derrotou seus inimigos árabes em seis guerras e os supera política e economicamente. Se compararmos a população dos países árabes no Oriente Médio com a judaica, vemos que Israel é superado em uma proporção de 52 para 1! No entanto, Israel continua a derrotar todas as forças armadas árabes combinadas e será usado por Deus para trazer julgamentos de aniquilação contra muitas dessas nações, um assunto que será tratado na segunda parte deste artigo. [Nota: Esse artigo não será traduzido, mas pode ser lido no original no site da Cutting Edge em http://www.cuttingedge.org/news/n1706.cfm.]
População total dos países árabes vizinhos a Israel: 271 milhões
População total de Israel: 6.6 milhões
[Fonte:"World Population Figures", Quaestar]
Logo chegará o tempo em que 1,4 bilhão de muçulmanos ficarão tão enfurecidos contra Israel e contra Jerusalém que tentarão vir contra o povo escolhido de Deus em ondas sem precedentes de ataques. Deus, porém, livrará Israel todas as vezes. Apenas o fato de o minúsculo Israel prevalecer contra seus inimigos combinados deve ser prova suficiente para você que o único Deus no universo — o Deus de Abraão, Isaque e Jacó — está protegendo Israel.
Verdadeiramente, ao vermos essas forças combinadas virem contra Israel, bem como tantas outras profecias que estão sendo cumpridas, isso deve convencê-lo que estamos no fim dos tempos. Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.
Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Israel e a vinda do Senhor Jesus Cristo

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto
o passado quanto o futuro.
Embora aos céticos essa talvez pareça
uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada.
Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia,
fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.
A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar
o propósito de Deus para a humanidade.
Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás,
o anticristo, de maneira que ninguém que observara Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.
Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia,
ela é única para Cristo.
Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé,
Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy,
os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente,
ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais
que distinguem Jesus Cristo.
Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento
que identificam o Messias de Israel.
Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios
específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias.
O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida,
morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele
o prometido por Deus, verdadeiro e único Salvador.
FINAL:
Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela
mais do que sobre qualquer outra cidade.
Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso.
O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia
absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje.
Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.
NÃO TEMOS COMO EVITAR JESUS E ISRAEL!
LEIA A BÍBLIA SAGRADA!
SALVAÇÃO, CONHECIMENTO E SABEDORIA
!
Os cristãos(?) e Israel
Como se não bastasse que muitas igrejas cristãs
negam a Israel o espaço que tem na Bíblia,
elas até incentivam os que odeiam Israel.
Não é profundamente triste que seja realizado
um encontro anti-israelense justamente numa
"Igreja de Cristo"?
Grande parte dos cristãos dá mais crédito
à propaganda anti-semita do que à Palavra de Deus.
Infelizmente,
foi o que aconteceu durante o Holocausto:
muitos cristãos europeus não tinham mais
uma profunda relação pessoal com as Escrituras,
de modo que foram facilmente influenciados
pela propaganda nazista.
Hoje em dia, Israel é colocado no banco dos réus
e defende-se aqueles que cometem atentados suicidas
contra a população civil israelense e exigem constantemente toda a terra de Israel
para si mesmos.
Arafat (Falecido) disse a uma delegação árabe
em 30 de janeiro de 1996 (no mesmo ano em que recebeu o prêmio Nobel da Paz):
"Pretendemos eliminar o Estado de Israel e estabelecer um Estado Palestino."
O que permitimos que nos influencie: a infalível Palavra de Deus
ou a mídia contrária a Israel?
A Palavra de Deus diz claramente: "Se puderem ser medidos os céus lá em cima
e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel,
por tudo quanto fizeram, diz o Senhor" ( Jr 31.37).
A atitude negativa dos cristãos nominais diante de Israel revela que eles
não são cristãos verdadeiros e, ainda mais, que não conhecem o Senhor.
Apesar de imaginarem que estão servindo a Deus e agindo corretamente,
suas atitudes são completamente erradas.
Os cristãos nominais vivem num terrível engano, que Jesus descreveu claramente:
"Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis.
Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará
com isso tributar culto a Deus.
Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim" (Jo 16.1-3).
O Espírito de Deus, que vive num cristão renascido, é o mesmo Espírito que está restaurando Israel.
Quando uma pessoa é contra Israel, há outro espírito agindo nela,
que certamente não é o Espírito de Deus.

A volta de Jesus e as eleições em Israel

Israel é o relógio profético de Deus. A volta de Jesus está relacionada com os fatos políticos em Israel e por isso precisamos entender o que está realmente acontecendo nessa nação profética.
As eleições realizadas no último dia 10 de fevereiro, vão determinar o cumprimento das profecias bíblicas neste tempo do fim, pois os resultados indicam que a população israelense deseja "paz" e "segurança", palavras de ordem à epoca do arrebatamento da Igreja (1 Tessalonicenses 5.3).
Por um lado o Likud, partido liderado por Binyamin Netanyahu, estabelece a política de gerar "segurança" ao país, aliando-se a partidos direitistas como o ultraconservador e laico Yisrael Beitenu liderado por o Avigdor Lieberman, e aos partidos religiosos que desejam os limites territoriais bíblicos prometidos
a Abraão, no que chamam "Grande Israel" e para isso projetam uma política expansionista e com a expulsão dos árabes e palestinos de seus territórios, eliminado focos de terrorismo pelo uso da força militar israelense.
Por outro lado o Kadima, partido de centro direita, liderado pelo Presidente Shimon Peres e pela Chanceler Tzipi Livni, como também o partido Trabalhista de esquerda de Ehud Barak, trabalham pela "paz" na região baseado na entrega de terras aos palestinos, mais suscetíveis aos apelos e pressão internacional para o término do conflito árabe-israelense.
Ehud Barak quando foi Primeiro Ministro, na cúpula em julho do ano 2000 promovida pelo então Presidente norte-americano Bill Clinton, foi o primeiro líder israelense a negociar a divisão da cidade de Jerusalém com um futuro Estado Palestino.
Por outro lado, o direitista Binyamin Netanyahu, quando Primeiro Ministro entre 1996 e 1999, apesar de ser um "linha-dura", atendeu ao apelos de Bill Clinton que lhe disse: "Não há paz sem segurança e nem segurança sem paz" (Revista Istoé, 22/01/1997) e cedeu territórios aos palestinos, inclusive a cidade sagrada de Hebron, onde está enterrado o patriarca Abraão.
O Presidente Shimon Perez foi o político que mais trabalhou pela paz em Israel desde a fundação do Estado em 1948 e sua representante partidária pelo Kadima, a Chanceler Tizpi Livni, apesar de ter vencido as eleições, tem dificuldades para formar o gabinete de governo com a maioria no Parlamento Israelense para dar maior propulsão à paz regional.
Netanyahu quer uma ampla coalizão com estes quatro grandes partidos, além dos partidos religiosos, e Netanyahu propõe manter Tzipi Livni como Ministra das Relações Exteriores.
A fórmula desta coalizão política possibilita negociações para término do conflito na faixa de Gaza, estabelecimento do Estado Palestino e negociações sobre a cidade Jerusalém, mas com fim dos ataques terroristas para segurança da população israelense, a reconstrução do Templo em Jerusalém pelos partidos religiosos, determinando "paz e segurança".
Em acordos anteriores, Binyamin Netanyahu declarou: "Só este acordo poderá garantir uma paz real e a segurança para os nossos filhos", (faladescrita na reportagem intitulada: "Israelenses aprovam acordo - Processo de Paz: segundo pesquisa, 74% dos israelenses apóiam novas medidas", da Folha de São Paulo, 26/10/1998.)

Este foi o mesmo homem que foi o primeiro eleito para o cargo de Primeiro Ministro em votação direta, com o discurso de "paz e segurança", e na época a Folha de São Paulo, em 01/06/1996, descreve em reportagem que ele foi ao Muro das Lamentações na véspera das eleições e depois de eleito, com o seguinte fato: "A multidão cantava hinos que diziam 'levantem suas cabeças. As portas do mundo se abriram e o honorável rei chegou.' ", palavras de convite para a entrada do "Rei da Glória" em Jerusalém, descritas no Salmo 24. 7 a 10.
Barak Obama não é o anti-Cristo, Mikhail Gorbachov não era ele, e Binyamin Netanyahu também não será. Mas ele é nascido em território israelense e o primeiro a ser eleito diretamente Primeiro Ministro com a promessa de "paz e segurança", voltando agora a exercer influência e dar direção política preparando o caminho para o verdadeiro anti-Cristo.
A negociação política em Israel nos próximos dias determinará um acordo de paz árabe-israelense por 7 anos, com a criação do Estado Palestino, a divisão da cidade de Jerusalém e a reconstrução do Templo para adoração judaica a Deus nos próximos meses e a manifestação do anti-Cristo, 3 anos e seis meses após a aliança, conforme Daniel 9.27.
Estamos vivendo no tempo do fim, dias próximos ao arrebatamento da Igreja antes da tomada do poder internacional pelo anti-Cristo, que hoje está propondo a paz árabe-israelense e também mundial em uma "Nova Ordem" e com a resolução da crise financeira global.
Mais uma vez cabe dizer: "É hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos." (Romanos 13.11) "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."(Apocalipse 2. 7, 11, 17, 29; 3. 6, 13 e 22).

terça-feira, 24 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

O DIREITO ATUAL DE ISRAEL A TERRA

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens do teu parentesco e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; esta terra se nos deu em possessão. Portanto, dize: Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Dize ainda: Assim diz o Senhor Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel . Voltarão para ali e tirarão dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações” (Ezequiel 11.14-18).

Como nunca, desde sua fundação em 1948, o atual Estado de Israel enfrenta ataques de todos os lados no mundo inteiro. Há algum tempo, após a guerra contra o Hezb’allah (Partido de Alá) em 2006, um israelense, não-praticante do judaísmo, disse em poucas palavras: “A cada ano que passa, eles nos odeiam mais”. A despeito do que Israel faça, seja bom ou mau, a maioria da opinião pública mundial o entende como uma provocação que justifica o ódio do mundo inteiro contra o povo da aliança divina.

Como se isso já não fosse suficientemente ruim, era de se esperar que o povo do Livro (i.e., os crentes em Cristo) apoiasse unanimemente a existência do atual Estado de Israel, já que Deus tem trazido Seu povo de volta à terra que lhe pertence. Contudo, a cada dia que passa, mais pessoas de dentro da cristandade se manifestam contra Israel e, à semelhança do mundo descrente, também acusam a nação de Israel de ser a causadora dos problemas no Oriente Médio.

Terra versus Jesus?

Um exemplo típico das pessoas no âmbito evangélico que negam o evidente futuro profético de Israel como consta na Bíblia, é Gary DeMar, um teólogo que defende a Teologia da Substituição. Ao comentar sobre o esforço conjunto pró-Israel da parte de cristãos e judeus, DeMar declarou: “Os envolvidos nisso estão mais preocupados com a terra de Israel do que com o Evangelho de Jesus Cristo que transforma vidas”. Então DeMar é capaz de “discernir os pensamentos e propósitos do coração”? Ele prossegue sua declaração, ao afirmar que “a única preocupação desses que advogam o fim dos tempos é Israel e sua terra”.[1]
Deus tem trazido Seu povo de volta à terra que lhe pertence. Na foto: marcha em Jerusalém.

Em vez de tentarmos adivinhar os motivos de uma pessoa, como faz DeMar, é melhor analisarmos a prática dessa pessoa no assunto em questão. Está mais do que evidente que preteristas, como de DeMar, raramente são conhecidos por seus esforços de evangelismo, menos ainda pela evangelização dos judeus. Porém, o historiador Timothy Weber, ao relatar o surgimento da posição dispensacionalista, registra o seguinte: “Os pré-milenistas foram capazes de dar importância à evangelização dos judeus, ao mesmo tempo que apoiavam as aspirações nacionalistas judaicas”.[2] Na verdade, o alto interesse na evangelização dispensacionalista dos judeus foi documentado numa pesquisa sobre a história da evangelização de judeus. Yaakov Ariel afirma o seguinte:

O surgimento do movimento em prol da evangelização dos judeus nos Estados Unidos também coincide com o surgimento do Sionismo, o movimento nacionalista judaico que almeja a reconstrução da Palestina como um centro judaico. A comunidade missionária, à semelhança dos dispensacionalistas americanos em geral, tem profundo interesse nos acontecimentos entre o povo judeu [...] talvez não seja surpresa o fato de que os missionários enviados aos judeus estejam entre os principais divulgadores do ponto de vista dispensacional pré-milenista [...] Eles condenam o anti-semitismo e a discriminação verificada no mundo inteiro contra os judeus.[3]

A Bíblia e a terra

Ao longo de todo o Antigo Testamento, Deus afirma que a terra de Israel foi dada por herança aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó – os judeus. Com exceção de Jonas, todos os profetas do Antigo Testamento fazem menção a um retorno definitivo dos judeus à Terra de Israel.[4] Essas promessas do Antigo Testamento nunca foram alteradas ou anuladas em nenhum texto do Novo Testamento. Na realidade, tais promessas foram ratificadas por algumas passagens do Novo Testamento.[5] Walter Kaiser assinala que “o autor da carta aos Hebreus (Hb 6.13,17-18) afirma que Deus [...] jurou por si mesmo quando fez a promessa para mostrar quão imutável era o Seu propósito”.[6] Ao se referir às promessas feitas a Israel, Paulo afirma: “Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29).

A única base legítima que os judeus possuem para reivindicar seu direito à terra de Israel provém da Bíblia. De fato, se não fosse pela história de Israel registrada na Bíblia, nem sequer se conheceria a relação do povo judeu com a terra de Israel . É justamente pelo fato de que Deus associa o povo judeu com a terra que Ele lhe deu – situada no atual Oriente Médio – que, até mesmo, podemos constatar a realidade de um movimento conhecido, hoje em dia, como sionismo (sionismo é o termo usado com mais freqüência para descrever a aspiração de qualquer pessoa, seja judeu ou gentio, que deseja que os judeus possuam a terra de Israel). Os difamadores do sionismo se vêem obrigados a dizer que a promessa, feita por Deus, de dar a terra de Israel aos judeus, foi invalidada de alguma maneira. Ao longo dos anos, quantas pessoas tentaram provar exatamente isso! Todavia, a Palavra de Deus fala mais alto do que a voz estridente deles em coro. O argumento sionista prevalece ou desaparece diante do que a Bíblia ensina acerca de Israel – o povo e a terra. É bem verdade que um legítimo argumento em defesa de Israel pode ser apresentado com base em muitos fundamentos, mas, no fim das contas, a questão se resume ao que Deus pensa sobre esse assunto, segundo Ele comunicou através de Sua Palavra inerrante e autorizada – a Bíblia.

A promessa divina referente à terra

O Senhor chamou Abrão para que saísse de Ur dos Caldeus e fez com ele uma aliança, ou pacto, incondicional. Esse pacto, conhecido como aliança abraâmica, continha três cláusulas principais: (1) uma terra para Abrão e seus descendentes, o povo de Israel; (2) uma semente ou descendência física de Abrão; e (3) uma benção de amplitude mundial (Gn 12.1-3).
No famoso sonho de Jacó em que este viu uma escada que ia da terra ao céu, o Senhor lhe declarou: “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência” (Gn 28.13).

Para que não houvesse dúvida a respeito do que Ele estabelecera, o Senhor fez com que Abrão dormisse em sono profundo, para que o próprio Deus se tornasse o único signatário daquele pacto (Gn 15.1-21). Deus disse a Abrão: “À tua descendência dei esta terra” (v. 18). Ainda que o Senhor tenha sido o único signatário ativo a passar por entre as metades dos animais cortados [N. do T., o que em hebraico significava “cortar” ou “firmar” uma aliança], conforme é descrito em Gênesis 15, fica evidente, todavia, que Abraão obedeceu ao Senhor durante a sua vida: “porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn 26.5). John Walvoord faz a seguinte observação: “É relevante o fato de que a promessa estava relacionada com a obediência de Abraão, não a obediência de Isaque, a partir do que a promessa se torna imutável e seu cumprimento infalível”.[7] Essa aliança é, repetidamente, confirmada a Abraão, Isaque, Jacó e seus descendentes; cerca de vinte vezes ou pouco mais no livro de Gênesis.[8] Como foi dito nas Escrituras, a promessa de Deus aos patriarcas é uma aliança eterna (Gn 17.7,13,19).

A promessa da terra, contida na aliança, passou de Abraão para Isaque, não para Ismael. O Senhor deu a seguinte ordem a Isaque: “Habita nela [i.e., na terra], e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra” (Gn 26.3-4). Aqui podemos perceber uma reprodução duplicada da promessa feita por Deus ao pai de Isaque (cf. Gn 12.3; 15.18).

Jacó é o terceiro na descendência patriarcal, em lugar de Esaú. Posteriormente, o nome de Jacó foi mudado para Israel, que se tornou o nome original da nova nação constituída. No famoso sonho de Jacó em que este viu uma escada que ia da terra ao céu, o Senhor lhe declarou: “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra” (Gn 28.13-14). Tal declaração também contém uma repetição daquela promessa referente à terra, feita por Deus a Abraão e Isaque, a qual passaria adiante para a posteridade de Jacó e se cumpriria na descendência de seus doze filhos, as doze tribos de Israel e seus descendentes. Walvoord comenta o seguinte:

Uma análise detalhada dessas passagens deixa claro que a promessa referente à terra era inerente à totalidade da aliança feita com Abraão. Em virtude do fato de que Abraão se tornou um grande homem, teve uma numerosa posteridade e trouxe benção para o mundo inteiro por meio de Cristo, é coerente a suposição de que o restante da aliança abraâmica também se cumprirá em termos tão literais e exatos quanto essas cláusulas que já se cumpriram. A interpretação não-literal ou condicional dessas promessas não encontra respaldo nas Escrituras.[9]

O livro de Gênesis se encerra com o registro da permanência temporária de Jacó, seus doze filhos e os descendentes deles na terra do Egito. O livro de Êxodo relata a história da libertação desse povo daquela escravidão no Egito e de sua preparação para a entrada na terra de Canaã. Apesar de Israel ter vagueado durante quarenta anos no deserto, por causa de sua incredulidade, foi lá no deserto que Moisés recebeu a Lei, a qual se tornaria a constituição da nova nação e por cujos preceitos Israel seria governado na terra.

No livro de Deuteronômio encontram-se no mínimo vinte e cinco alegações de que a terra é um presente do Senhor para o povo de Israel (Dt 1.20,25; 2.29; 3.20; 4.40; 5.16, etc.). Walter Kaiser, um erudito especializado no Antigo Testamento, assinala que “o escritor de Deuteronômio repetiu, por sessenta e nove vezes, o compromisso de que um dia Israel ‘possuirá’ e ‘herdará’ a terra que Deus lhe prometeu”.[10]

Os capítulos 28-30 de Deuteronômio apresentam as condições para que Israel desfrutasse as bênçãos ao entrar na terra. Devemos lembrar que, embora a terra tenha sido dada incondicionalmente ao povo de Israel, a Lei Mosaica estipulou condições para que a nação fruísse das bênçãos de Deus na terra. O período da Tribulação será um tempo de disciplina divina sobre a nação, disciplina essa que levará Israel à obediência em arrependimento. Depois da Grande Tribulação, durante aqueles dias magníficos e gloriosos do reino milenar, Israel vai ter a experiência de ocupar plenamente toda a extensão de sua terra, usufruindo as muitas bênçãos prometidas no Antigo Testamento.

No livro de Salmos, o hinário de Israel para cantar louvores ao Senhor, o adorador é levado muitas vezes a dar graças ao Senhor pelas promessas e pela fidelidade da Sua aliança. O Salmo 105, por exemplo, declara: “Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações; da aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque; o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel por aliança perpétua, dizendo: Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança” (Sl 105.8-11). Em outro lugar do livro de Salmos, o Senhor assegura: “Pois o Senhor escolheu a Sião, preferiu-a por sua morada: Este é para sempre o lugar do meu repouso; aqui habitarei, pois o preferi” (Sl 132.13-14). A decisão divina de proporcionar uma terra para o povo judeu tem se mantido firme ao longo de toda a história.
Walter Kaiser, um erudito especializado no Antigo Testamento, assinala que “o escritor de Deuteronômio repetiu, por sessenta e nove vezes, o compromisso de que um dia Israel ‘possuirá’ e ‘herdará’ a terra que Deus lhe prometeu”. Na foto: a rua Ben-Yehuda, em Jerusalém.

Por todo o Antigo Testamento os profetas acusaram Israel por sua desobediência, contudo, sempre apresentavam a perspectiva de uma restauração futura, quando finalmente Israel habitará em paz e prosperidade. Do começo ao fim do Antigo Testamento, os profetas mencionaram promessas e mais promessas desse momento futuro do restabelecimento de Israel na sua terra (Is 11.1-9; 12.1-3; 27.12-13; 35.1-10; 43.1-8; 60.18-21; 66.20-22; Jr 16.14-16; 30.10-18; 31.31-37; 32.37-40; Ez 11.17-21; 28.25-26; 34.11-16; 37.21-25; 39.25-29; Os 1.10-11; 3.4-5; Jl 3.17-21; Am 9.11-15; Mq 4.4-7; Sf 3.14-20; Zc 8.4-8; 10.11-15). Um exemplo específico de texto bíblico referente à restauração pode ser encontrado no fim do livro de Amós: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (Am 9.14-15).

É importante assinalar que Zacarias, após o retorno do exílio na Babilônia, menciona um futuro regresso à terra, numa indicação conclusiva de que as restaurações de Israel à sua terra, em ocasiões passadas, não foram o cumprimento pleno e definitivo daquela promessa de concessão da terra feita a Abraão, Isaque e Jacó. Os capítulos 9-14 do livro de Zacarias apresentam um plano de regresso do povo judeu a Jerusalém e à terra de Israel no fim dos tempos. Kaiser faz a seguinte observação:

Os profetas do Antigo Testamento descreveram, por repetidas vezes, a realidade de um remanescente israelita que retornava à terra (p.ex., Is 10.20-30) e, nos últimos dias, se tornava proeminente entre as nações (Mq 4.1). Para dizer a verdade, o texto de Zacarias 10.8-12 ainda repete essa mesma promessa no ano 518 a.C., momentos depois que muitos de Israel tinham retornado de seu último e derradeiro exílio, o Exílio Babilônico.[11]

Além do mais, Israel tem a garantia de um futuro na sua terra, pois o Senhor não revogou nenhuma das promessas que fez a Seu povo, a nação de Israel, em toda a Bíblia: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29).

Diversos reagrupamentos no fim dos tempos

Para que se possa entender corretamente essa “volta ao lar” ou reagrupamento dos judeus na sua terra por ocasião do fim dos tempos, é preciso ter em mente que a Bíblia prediz o fato de que Israel teria a experiência de passar por dois reagrupamentos de amplitude mundial no regresso à Terra Prometida. O primeiro reagrupamento seria parcial, gradativo e numa condição de incredulidade, enquanto o segundo seria completo, instantâneo e marcado pela fé em Jesus, como seu Messias pessoal e nacional.
Israel tem a garantia de um futuro na sua terra, pois o Senhor não revogou nenhuma das promessas que fez a Seu povo, a nação de Israel, em toda a Bíblia: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29). Na foto: as colinas de Jerusalém.

Dezenas de passagens bíblicas predizem esse acontecimento de caráter mundial. Entretanto, verifica-se um erro muito comum de tratar todas essas passagens como referências de um mesmo acontecimento cumprido no calendário profético, especialmente no que diz respeito ao Estado de Israel contemporâneo. A nação de Israel dos dias atuais é profeticamente relevante e constitui-se num cumprimento da profecia bíblica. Porém, ao estudarmos a Palavra de Deus, temos que ter o cuidado de distinguir os versículos que encontram seu cumprimento profético em nossos dias, daqueles versículos cujo cumprimento ocorrerá em ocasião futura.

Em suma, haverá dois reagrupamentos de Israel no fim dos tempos: um antes da Tribulação e outro depois da Tribulação. O primeiro reagrupamento mundial será caracterizado por uma atitude de incredulidade, como uma preparação para o juízo da Tribulação. O segundo reagrupamento mundial será um retorno no fim da Tribulação, caracterizado por uma atitude de fé, como preparação para a benção do Milênio, ou seja, o reinado de Cristo por mil anos sobre a terra.[12]

Um importante texto bíblico que trata dos dois reagrupamentos de Israel encontra-se em Isaías 11.11-12:

“Naquele dia, o Senhor tornará a estender a mão para resgatar [“adquirir outra vez”, na edição Revista e Corrigida] o restante do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elão, de Sinar, de Hamate e das terras do mar. Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra” (Is 11.11-12; grifo do autor).
“Naquele dia, o Senhor tornará a estender a mão para resgatar [“adquirir outra vez”, na edição Revista e Corrigida] o restante do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elão, de Sinar, de Hamate e das terras do mar. Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra” (Is 11.11-12)

Esse retorno descrito em Isaías 11 refere-se, nitidamente, ao último reagrupamento mundial de Israel caracterizado pela fé, no clímax do período da Tribulação, como preparo para o reino milenar.

O profeta Isaías não deixa dúvidas de que esse reagrupamento final é aquele que ocorrerá pela segunda vez, ou seja, o segundo reagrupamento. Isso, naturalmente, levanta uma pergunta óbvia: quando, então, aconteceu o primeiro reagrupamento?

Alguns afirmam que o primeiro reagrupamento foi o retorno do exílio babilônico, o qual começou por volta de 536 a.C. Contudo, de que forma tal retorno pode ser descrito como um reagrupamento mundial, segundo comprova o texto de Isaías 11?[13]

Arnold Fruchtenbaum escreve:

O contexto completo desse texto localiza-se em Isaías 11.11-12.6. Nesse contexto o profeta menciona o último reagrupamento mundial marcado pela fé, como condição preparatória para a bênção. Isaías classifica esse reagrupamento de amplitude mundial caracterizado por fé em preparo para o Reino Messiânico como o segundo [N. do T., por causa das expressões “tornará” e “outra vez”]. Em outras palavras, o último reagrupamento nada mais é do que o segundo. Mas se o último é o segundo, quantos podem existir antes dele? Apenas um. O primeiro reagrupamento não poderia ser o retorno do exílio babilônico, porque não foi um re-ajuntamento de âmbito mundial, “desde os quatro confins da terra”, mas simplesmente uma migração de um país (Babilônia) para outro (Judéia). A Bíblia não admite a idéia de vários reagrupamentos de Israel em condição de incredulidade; consente apenas com a idéia de um reagrupamento mundial do Israel descrente, seguido do último reagrupamento, aquele que se caracteriza pela fé, a saber, o segundo. Esse texto só admite a concepção de dois reagrupamentos de âmbito mundial desde os quatro confins da terra. Portanto, o Estado Judeu que existe no presente momento é de grande relevância para a profecia bíblica.[14]

O quadro abaixo oferece uma breve visão comparativa entre os dois grandes reagrupamentos de Israel.[15]
O Reagrupamento Atual (Primeiro)

* Âmbito mundial
* Retorno a uma parte da
Terra Prometida
* Retorno em incredulidade
* Regresso somente à terra
* Uma obra humana (secular)
* Faz parte da montagem do palco para a Tribulação (disciplina)



O Reagrupamento Final (Segundo)

* Âmbito mundial
* Retorno a toda a extensão da
Terra Prometida
* Retorno em fé
* Regresso à terra e ao Senhor
* Uma obra divina (espiritual)
* Faz parte da montagem do palco para o Milênio (bênção)
A atual nação de Israel é um cumprimento profético


Quando o Estado de Israel contemporâneo foi fundado em 1948, ele não apenas se tornou um importante marco na montagem do palco para acontecimentos futuros, mas também se constituiu num legítimo cumprimento das profecias bíblicas que se referiam especificamente a um reagrupamento mundial dos judeus descrentes, antes do juízo da Tribulação. Estas passagens do Antigo Testamento prediziam tal acontecimento: Ezequiel 20.33-38; 22.17-22; 36.22-24; 37.1-14; Isaías 11.11-12; Sofonias 2.1-2. Os capítulos 38 e 39 de Ezequiel implicam tal cenário.

Antes que essas coisas aconteçam, é necessário que judeus provenientes de todas as partes do mundo retornem à sua terra, exatamente como temos visto acontecer, hoje em dia, no Estado de Israel. Isso, naturalmente, não quer dizer que todo judeu deste mundo tenha que regressar à sua terra. Mas, de fato, significa que muitos do povo judeu deverão ter retornado à sua antiga terra natal. Nas Escrituras, a profecia referente ao fim dos tempos trata como certo o fato de que Israel não somente estará reagrupado em sua terra, como também estará em pleno funcionamento como nação.

As implicações de Daniel 9.24-27 não deixam sombra de dúvida: “Ele [o Anticristo] fará firme aliança com muitos, por uma semana [i.e., um conjunto ou semana de sete anos]” (v. 27). Em outras palavras, o período de sete anos da Tribulação começará com a assinatura de uma aliança entre o Anticristo e os líderes de Israel. A assinatura desse tratado pressupõe, obviamente, a existência de uma liderança judaica no governo de uma nação israelense. Para que esse tratado seja assinado, é indispensável a existência de um Estado Judeu.[16]

Então, para resumir, a lógica é a seguinte: a Tribulação não pode começar antes que a aliança de sete anos seja firmada. Tal aliança não pode acontecer sem a existência de um Estado Judeu. Logo, é obrigatória a existência de um Estado Judeu antes da Tribulação.

Conclusão

À luz disso tudo, creio que o principal propósito do reagrupamento de Israel tem direta relação com o acordo de paz que será feito pelo Anticristo, conforme é descrito em Daniel 9.24-27. Para que tal aliança se viabilize, é necessário que os judeus estejam presentes em sua terra e organizados politicamente como um Estado Nacional. Desde 1948 é exatamente isso que se constata no caso dos judeus. É o desabrochar desse milagre atual – algo de que nunca se ouvira falar na história – que nós, nossos pais e avós temos testemunhado com nossos próprios olhos. Depois de quase dois milênios, um povo antigo e disperso regressou à terra natal de seus antepassados, para tornar possível, pela primeira vez desde o ano 70 d.C., o cumprimento da profecia de Daniel 9.24-27 referente ao acordo de paz.[17]

Conseqüentemente, o palco está montado para aquele acontecimento real que se constituirá no estopim da Tribulação, bem como, pelo que se sabe, será o prenúncio dos últimos dias deste mundo. Para frustração geral daqueles que se opõem à teologia sionista, devo dizer que o atual Estado de Israel se encontra exatamente nessa posição profeticamente requerida. Tal fato realmente indica que estamos muito próximos dos dias finais. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

sábado, 21 de março de 2009

Conselho Mundial de Igrejas: Babilônia e Sodoma Entre os Evangélicos

Pastor Julio Severo

Fonte: http://www.juliosevero.com.br/


As fotos a seguir, tiradas na reunião de fevereiro de 2006 do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) em Porto Alegre, mostram claramente que tipo de espiritualidade move os participantes desse organismo ecumênico e demonstram de modo assombroso se a missão do CMI ajuda ou prejudica a verdadeira missão da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Fazem parte do CMI muitas igrejas evangélicas liberais.

Stand no CMI defendendo a luta dos árabes “palestinos” para possuir territórios que Deus deu somente aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. O CMI debateu estratégias para levar as igrejas evangélicas a boicotar Israel a fim de fortalecer a causa “palestina”.




Stand da MCC. MCC significa Metropolitan Community Church, uma denominação “evangélica” homossexual fundada pelo “pastor” gay Troy Perry.


Stand de grupo de direitos humanos do CMI (EAPPI) que defende a causa “palestina” e acusa Israel.







Representantes de religião afro-brasileira e militantes homossexuais do grupo Harpazo juntam-se à salada ecumênica do CMI. Ao fundo, imagem da LBV.

DIA MUNDIAL DA ÁGUA 22 DE MARÇO

O Dia Mundial da Água é comemorado em 22 de março com o objetivo de chamar a atenção para esse bem essencial para a vida no Planeta e conscientizar a população na busca de soluções e participação em iniciativas que garantam quantidade e qualidade de água para todos.
Pensando nisto Gostaria de falar um pouco sobre a fonte de água viva


Apenas um tipo de água sacia a sede da alma do homem e chama-se água viva e só é encontrada na fonte chamada Jesus Cristo, o filho de Deus. No evangelho segundo escreveu João, capítulo sete, versículo 37, esta fonte jorra, dizendo: “... se alguém tem sede, que venha a Mim e beba.”

Jesus Cristo tem saciado a sede da alma de muitas pessoas e continua a fazer ainda hoje, inclusive na minha e na tua vida, basta apenas conhecê-lo como diz o versícu’lo 38, “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”

Há um belo exemplo na Bíblia Sagrada de alguém que conheceu a Jesus e a sua vida mudou pra melhor, o vazio de sua alma foi preenchido, por que ela tomou da água viva, da fonte verdadeira, que é o Senhor Jesus Cristo.
O capitulo quatro do evangelho de João descreve a história desta pessoa a mulher samaritana que era descriminada pelos judeus e pelo seu povo. Esta foi retirar água para beber na fonte de Jacó, na cidade de Sicar em Samaria, ao meio dia, e a sua espera estava à fonte verdadeira, Jesus Cristo.

Para iniciar o diálogo, Jesus perguntou a mulher: “Dá-me de beber”. Respondeu-lhe, a mulher; “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana” (porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos).
Jesus Cristo foi visto pela mulher samaritana como um simples judeu, nada mais. No versículo dez, está o grande segredo “Jesus respondeu e disse-lhe: se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: “Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.

A mulher samaritana não conhecia o Senhor, e ela disse: “Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo, onde há, pois a água viva? És tu maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?”A mulher confunde as coisas e indaga a Jesus; “És tu maior que o nosso pai Jacó?
O seu conceito melhorou um pouco, mas Jesus é mais do que isto. E para ensinar ela, Ele respondeu: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. A mulher disse: “Senhor, dá-me dessa água, para que não tenha mais sede e não venha aqui tirá-la”. Jesus Cristo lhe disse: “... Vai, chama o teu marido e vem cá”.

A Samaritana foi atingida por esta ordem e de forma sincera respondeu; “... Não tenho marido”. E o Senhor Jesus que conhece os segredos do coração humano, disse: “Disseste bem, não tenho marido” e continuou “... porque tiveste cinco maridos e o que agora tens não é teu marido”. “A mulher melhora o conceito da pessoa de Jesus, vendo o agora como profeta,”.. “Vejo que és profeta”. Porém, Jesus é mais do que profeta, ele é o filho Deus, o salvador do mundo, a fonte verdadeira que sacia a alma sedenta.

Ele ensina a mulher como deve ser a adoração a Deus, dizendo: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade”. Quantos querem adorar a Deus e não sabem adorar conforme ensina a Bíblia Sagrada, vivem enganados por tantas fábulas e ensinos errôneos.
A mulher samaritana foi despertada pela promessa que o messias viria ao mundo e Jesus Cristo revela a ela de forma categórica, “Eu o Sou, Eu que falo contigo”. Bendito seja o nome do Senhor que se revelou como a fonte verdadeira, saciando a alma da mulher samaritana com a água viva, e nos dias de hoje está pronto a saciar a sede da alma de quem desejar, que em outras palavras, é o Espírito Santo de Deus que jorra vida a quem quiser. Jesus é a fonte que jorra. Amém.

Agradeço a Deus e a Pastora Tania

Fiquei Imensamente Feliz em saber que meu Blog foi Indicado pela Pastora Tânia para participar de Dois Prêmios. Meu Sincero Agradecimento a pastora Tânia e a todo Povo de Deus que lê e ora pela Gente.
segue abaixo o selo de indicação do Prêmio Dardos e Blog Maneiro e o link pra você conhecer o blog da nossa querida Pastora Tânia:


http://soaverdadeverdadeira.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de março de 2009

MEUS PECADOS OCULTOS

Salmos 19:12 - Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.

A Bíblia não usa a palavra “inconsciente”. Mas o conceito “aquilo que não é consciente” é detectado na oração do salmista: “quem pode entender os próprios erros? Expurga-me dos pecados que me são ocultos” (Salmos 19:12).

Mais e mais os pesquisadores das neurociências vêm-se impressionando pela quantidade imensurável das funções automáticas do nosso corpo e da nossa mente. Independentemente de não termos consciência delas, elas acontecem aos milhões, constantemente. Quando elas param, o corpo morre.

Não sendo um livro de ciência, a Bíblia se refere a essa constatação científica, usando uma abordagem de revelação espiritual. Pela revelação do Espírito, ficou claro para o salmista o impacto que “os pecados que me são ocultos” significa no nosso viver diário. E se usarmos a definição que Isaías deu a pecado, como o que quer que seja que nos “separa” do Senhor, então entendemos o debate íntimo de Paulo que fazia o mal que não queria e deixava de fazer o bem que pretendia. Nesta nossa batalha diária com o nosso mundo interior, inconsciente, deve ser nossa a atitude do salmista: só o Senhor pode penetrar poderosamente em nosso inconsciente, ajudar-nos a entendê-lo e conseguir expurgá-lo. Meus pecados ocultos são evidentes para o Senhor: pela graça e poder do Seu Espírito vivenciamos auto-realização espiritual.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Salvos pela Graça ou pela lei?

Creio Na salvação pela Graça, “Pela graça sois salvos , isso não vem de vós...” Efésios 2:8 .
Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e ele a providenciou, em abundância, para a salvação do homem. Mas a salvação depende da fé do homem, ela é "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, a despeito das providências de Deus.
Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.
Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também Paulo: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).
Escrevo isto para esclarecer algumas pessoas mal informada , outros mal intencionados, que pelo fato de defender aqui neste espaço, o direito do povo Judeu de existir, de defender-se dos ataques constantes em seu território.
Defendo também que as promessas de Deus para o povo de Israel continuam validas, não obstante eles terem negado a Jesus Cristo.
Israel continua sendo o povo escolhido, o povo de Deus , não fosse isso Israel já teria sumido do mapa como querem seus inimigos há muito tempo. Mas não Israel a despeito de toda adversidade, continua vivo, desafiando aqueles que querem derrota-los.
Como pode um povo tão pequeno, tão odiado, conseguir ao longo dos séculos sobreviver? "Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel" (Is 41.14).
Como pode um Povo tão pequeno , menos de 1% da população mundial, ser o centro do Debate mundial ?
A resposta é que Deus está no controle.
Deus não esqueceu do seu povo, e a seu tempo ele restaurara os seus escolhidos.
Não sou cristão judaista , pois creio na salvação pela graça, Mas creio nas promessas de Deus para Israel.
Quanto aos que me chamam de HEREGÊ por defender os direitos de Israel, entrego na mão de Deus, ele é o sábio Juiz e saberá julgar.
Graça e Paz.

ISRAEL – E A CEGUEIRA MUNDIAL

Os relatos da mídia sobre Israel são quase sempre unilaterais e distorcidos. Qual é a razão? Por que todo o mundo condenou a guerra defensiva de Israel? Será que a Bíblia diz algo sobre o conflito? Existem paralelos com acontecimentos passados?

Por que as nações são completamente cegas quando se trata de Israel? Quase sempre suas análises sobre o que ocorre em Israel são unilaterais, preconceituosas, dúbias, desproporcionais ou míopes. A defesa do Estado de Israel é apresentada de modo distorcido: o país é descrito como agressor, terrorista e força de ocupação. Lamenta-se as perdas do lado palestino, sem considerar as vítimas israelenses. Condena-se a ação “desproporcional” do exército israelense, sem citar quantos foguetes cairam anteriormente sobre Israel. Acusa-se Israel, sem considerar, de forma sóbria e clara, que a guerra nunca teria ocorrido se o Hamas não tivesse atacado antes.
Deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel?


Será que deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel? Como devemos avaliar o fato de partidos políticos condenarem o Estado de Israel, a única democracia no Oriente Médio, sem jamais dizerem uma palavra contra o terrorismo mais brutal?

Três versículos bíblicos oferecem respostas a respeito desse comportamento confuso:

• “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Isaías 60.2). Profundas trevas cobrem as nações, enquanto começa a clarear lentamente sobre Israel. Sim, quanto mais nos aproximamos da volta de Jesus para Israel – mas sobre ti aparece resplendente o Senhor – mais escuro fica sobre o mundo das nações.

• “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7). As nações estão cobertas por um “véu”.

• “...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4). O deus deste século, Satanás, cega o entendimento das pessoas.
Espiritualmente morto

O estado do ser humano – morto – determina o rumo do mundo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo...” (Efésios 2.1-2). É uma verdade assustadora que se pode estar morto apesar de estar vivo (veja Efésios 2.5). 1 Timóteo 5.6 também fala da possibilidade de “mesmo vivo, estar morto”.

Fisicamente, o ser humano está vivo – mas, desde a queda no pecado, ele está morto espiritualmente. Isso tem influência sobre todos os seus atos e, em última análise, determina todos os acontecimento no mundo. Por isso está escrito: “...segundo o curso deste mundo...”. A morte espiritual está presente em todos os níveis. Paulo nos explica porque é assim: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).

Esse realmente é um balanço desesperador: sem Cristo, sem esperança, sem Deus e sem vida! Entretanto, as pessoas vivem se animando umas às outras, dizendo: “Aproveite a vida!”. Como, porém, alguém pode aproveitar a vida, se nem a tem? Não se pode aproveitar uma vida morta. Por isso, Efésios 4.18 diz sobre aqueles que vivem conscientemente sem Deus: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza dos seus corações”. Por mais trágica que seja esta afirmação, ela é verdadeira. Pessoas sem Jesus não conhecem a Deus, elas estão desligadas da vida em Deus, elas estão espiritualmente mortas.
Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos.

Essa morte espiritual determina o rumo de todo o mundo, dos indivíduos, das famílias, dos povos e da política. Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos. “No meio de uma geração pervertida e corrupta”, nossa tarefa é resplandecer “como luzeiros no mundo”, preservando “a palavra da vida” (Filipenses 2.15,16). Disso faz parte também o tema Israel.

A posição caída do homem é aproveitada pelo
Dominador do mundo

Sem Deus, as pessoas estão mortas através dos seus pecados, “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2.2). Nesse estado de morte espiritual, o ser humano não é dominado por Deus, mas por aquele que trouxe o pecado e a morte ao mundo, o príncipe deste mundo. Ele é o “‘deus deste século”, que “cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4), daqueles que estão espiritualmente mortos. Ele é o Diabo (diabolos = falso acusador), o que distorce e confunde tudo. Isso também explica os relatos tendenciosos sobre Israel.

Efésios 6 mostra que nosso mundo é dominado por Satanás e seus demônios a partir do Cosmo: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (v.12).

A palavra grega que significa “dominador deste mundo” é “kosmokrator”. A Bíblia diz sobre ele:

– Ele é o deus deste século.

– Ele confunde o entendimento dos povos.

– Ele é o príncipe da potestade do ar.

– Ele atua nos filhos da desobediência.

– Ele é o dominador deste mundo tenebroso.

– Ele é o maligno que domina nas regiões celestes, o “kosmokrator”, aquele que governa o Cosmo.
Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.


A humanidade desobediente a Deus, que rejeita Seu Filho Jesus Cristo, é dependente do príncipe (ou poderoso) que atua entre o céu e a terra, e dali influencia o mundo. Entretanto, Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.

Além disso, Satanás é o “pai da mentira” e o “homicida desde o princípio” (João 8.44). Os focos de conflitos e crises são provocados por ele e fazem parte da sua luta contra Deus. Quanto mais avançamos nos tempos finais, maiores tornam-se os conflitos, especialmente nas regiões que têm papel especial do ponto de vista bíblico-profético nos tempos finais. Percebe-se literalmente que “há algo no ar”.

O Apocalipse fala de um tempo futuro em que Satanás será lançado sobre a terra (veja Apocalipse 12.7-12). Essa época, conseqüentemente, será repleta de terror, atuação demoníaca, tirania e guerras.
Isaías 14 e os acontecimentos em Gaza

Em Isaías 14 encontramos paralelismos interessantes com os acontecimentos atuais em Gaza. A partir do versículo 12 é descrita a queda de Satanás (Lúcifer). A ex-Estrela da Alva, que queria elevar-se sobre as estrelas de Deus, caiu do céu. Agora, o Diabo atua nos ares, como lemos na Epístola aos Efésios, até que, finalmente, será banido também de lá. Suas atividades assassinas são concentradas inteiramente sobre a terra, de modo especial sobre a região em que Jesus Cristo consumou a redenção e para a qual Ele voltará.

Certamente não é por acaso que no final do capítulo é citada a terra dos filisteus, por um lado, e Sião, por outro lado: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. Os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.28-32).

Inicialmente, Isaías 14 trata do anúncio profético do juízo sobre Babilônia, a seguir, da predição da queda da Assíria (vv. 24-27), e, finalmente, do juízo sobre a terra dos filisteus. Mesmo que algumas coisas já se cumpriram historicamente, o capítulo inteiro tem uma dimensão profética que alcança até os tempos finais. Por quê?

• Este capítulo descreve um tempo em que Israel retornará e os povos serão seus servos:“Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó. Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Isaías 14.1-2).
Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje.


Esse não foi o caso no primeiro retorno, sob Serubabel. Naquele tempo voltaram apenas 42.360 judeus (Esdras 2.64) e estes continuaram sendo servos da Pérsia (Esdras 9.9). Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (Amós 9.14-15).

• Além disso, Isaías fala de um tempo em que Deus dará descanso ao Seu povo: “No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir” (Isaías 14.3).

Isso não ocorreu dessa forma no primeiro retorno de Babilônia, mas está predito para o futuro: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4.8-9).

• Além disso, ultrapassando a queda de Babilônia, Isaías descreve a queda de Satanás (Isaías 14.12ss.), o que igualmente é uma indicação de que a visão do profeta vai além do que está dizendo diretamente, pois a conclusão da queda de Satanás acontecerá conforme Apocalipse 12.

No final de Isaías 14 é descrita a luta entre a terra dos filisteus e Sião. A região onde habitavam os filisteus era a costa do mar Mediterrâneo, no Sudoeste de Israel, nas proximidades do Egito, sendo que uma das principais cidades dos filisteus era Gaza (Juízes 16.21; 1 Samuel 6.17-18).

Durante toda a história, os filisteus estavam entre os piores inimigos de Israel. Uma das razões porque o conflito entre Israel e os filisteus era tão perigoso e empedernido era que eles viviam dentro das fronteiras da terra que Deus havia prometido a Israel. Por isso, eles conseguiam promover sua guerra contra o povo judeu sem grandes empecilhos.
Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.


Tudo isso voltou a ser extremamente atual em nossos dias – a história se repete. Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.

Estou dizendo conscientemente “habitantes dessa região”, porque os atuais “palestinos” não são descendentes dos filisteus daquela época. Depois que Israel foi retirado da terra (pelos romanos) – nem mesmo existiu qualquer Estado árabe nessa região, mas os nomes voltaram a ter atualidade, a problemática e os inimigos continuam iguais.

A luta recente do Hamas palestino contra Israel é novamente uma indicação do cumprimento de profecias no futuro. Há algumas afirmações nos versículos finais de Isaías 14 que chamam a atenção, pois eram muito importantes em tempos antigos e voltaram a ter atualidade em nossos dias. Não estou afirmando que o confronto recente seja o cumprimento final. Apenas quero mostrar que a história se repete, que a Bíblia sempre é atual e que existem paralelismos interessantes, que nos lembram da validade eterna da Palavra de Deus, que se aproxima inevitavelmente do seu cumprimento final.

Os versículos 28-29 de Isaías 14 descrevem a alegria dos filisteus pela morte do rei Acaz e como, por essa razão, eles se julgaram vitoriosos: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria...”.

Acaz era o neto de Uzias, que havia vencido os filisteus, tomado sua terra, derrubado suas muralhas e edificado cidades em seu território (2 Crônicas 26.6-7). O domínio prosseguiu sob seu filho Jotão e seu neto Acaz (2 Crônicas 26.23; 27.9). Sob Acaz, porém, houve forte decadência de Judá e os sírios (arameus) vieram do norte e o venceram (2 Crônicas 28.5)

Em nossa época, quando o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, conhecido como “linha dura”, sofreu um derrame e a guerra no Líbano (no Norte, dominado pela Síria) transformou-se num desastre, os grupos terroristas palestinos se alegraram e se julgaram vencedores sobre Israel.

Mas, no versículo 29 de Isaías 14 os filisteus são advertidos: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora”. Os filisteus não deveriam considerar-se seguros, pois outro viria e voltaria a dominá-los. O filho de Acaz foi Ezequias, e sobre ele lemos: “Feriu ele (Ezequias) os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada” (2 Reis 18.8).
Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés.


Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés. Eles aproveitam o cessar-fogo com Israel para acumular armas e atacar com forças renovadas. Entretanto, o que aconteceu a seguir foi uma completa surpresa para eles e para todo o mundo: Israel não esperou mais, e passou a atacar pelo ar como uma “serpente voadora”. A “vara quebrada” (o derrame de Sharon e a guerra no Líbano) transformou-se numa “serpente voadora”.

Aliás, essa tríplice combinação – vara, cobra e serpente voadora – não ocorre por acaso. Lemos na versão Almeida Corrigida Fiel: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora” (Isaías 14.29).

• A vara equivale à cobra, razão porque lemos: “da raiz da cobra”.

• Dessa vara, ou seja, da raiz da cobra, que parecia quebrada, sairá uma áspide venenosa (ou, um basilisco).

• Dela (da áspide) virá, finalmente, uma “serpente ardente, voadora”.

Antigamente, Moisés usou sua vara contra a inimizade e tirania do Egito: ele teve de lançá-la na terra para que se transformasse numa cobra (veja Êxodo 4.2-4). Então, poder-se-ia pensar que a vara estava quebrada, que a cobra tinha morrido, que a ação de Deus com Israel tinha acabado. Mas, não é assim. Os planos de salvação de Deus com Seu povo continuam se desenrolando através da história, até ao restabelecimento final de Israel. Da vara sai uma cobra, a cobra torna-se uma áspide venenosa e, finalmente, uma serpente ardente, voadora. Por isso, no sentido profético mais elevado, a raiz da cobra e a serpente voadora são uma representação do Messias, que finalmente derrotará os inimigos de Israel.

• O Messias é a base, o rebento do tronco de Jessé, o renovo das suas raizes (veja Isaías 11.1)

• Ele é a incorporação viva da “serpente de bronze no deserto” (veja Números 21.5-9): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3.14).

• E, do mesmo modo como é grandiosa a transformação de uma vara em cobra, e de uma cobra em serpente voadora, será grandiosa e maravilhosa a volta do simples homem de Nazaré, quando Ele vier nos ares em grande poder e glória para lutar por Israel. Aquele que foi antigamente dependurado no madeiro da cruz, levantado como a serpente de bronze – o que pareceu uma derrota diante da qual os inimigos se alegraram – voltará como serpente ardente, voadora.
A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas.


O versículo 31 de Isaías 14 descreve o ataque da Assíria à região dos filisteus, após a campanha de Ezequias. A vara quebrada indicava Acaz, a áspide que saiu dela simboliza Ezequias e a serpente voadora representava a Assíria: “Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras”. A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas. Freqüentemente a palavra profética tem muitas nuances, como neste caso, de modo que podemos encontrar um tríplice significado nesses versículos:

• O cumprimento no tempo de Isaías.

• O cumprimento no decorrer de toda a história do povo judeu.

• O cumprimento final e completo através do Messias.

No versículo 32 também descobrimos um paralelismo interessante com nosso tempo: “Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.32).

Os gentios (a ONU, a União Européia) levantam sua voz e enviam mensageiros a Israel, exigindo comedimento.

Mas, por trás de tudo que acontece em Israel, há uma mensagem: o Senhor está cumprindo a promessa que fez a Sião. Ele mesmo, que voltou a fundar Sião (1948), finalmente será o refúgio do Seu povo. Lemos no Apocalipse como o Senhor Jesus derrotará definitivamente a Satanás e o expulsará do céu, e como a Jerusalém celestial descerá para a terra. Então o mundo será governado pelo Messias e haverá justiça e paz entre os povos: “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7).
Da morte para a vida

A ressurreição de mortos é um milagre – não menos quando isso ocorre espiritualmente, como acontece com freqüência.

Jesus Cristo veio, morreu por nós, ressuscitou dentre os mortos, foi elevado aos céus, para despertar mortos e cegos espirituais: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1.20-21).

Jesus foi elevado acima de qualquer poder e tudo está sujeito a Ele. Desse modo, Jesus também é muito superior àquele que, conforme Efésios 2.2, reina nos ares e atua neste mundo através dos seus demônios. Todo aquele que crê em Jesus é vivificado, renasce espiritualmente e, através de Jesus, já ocupa agora sua posição nos lugares celestiais. Tal pessoa não está mais sob o domínio de Satanás, pois se encontra sob o poder do Espírito Santo de Jesus (veja Colossenses 1.13).

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.4-6).

Muitas pessoas já experimentaram essa transformação, o que é uma constante comprovação da veracidade da Palavra de Deus e do poder de Jesus.
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