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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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sábado, 25 de abril de 2009

Como ser feliz no casamento

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1994, foram registrados 95,9 mil casos de divórcio no país, contra 94,8 mil ocorridos em 1993. Outro dado interessante é que, em 1980, foram realizados 948,2 mil casamentos e, dez anos depois, este número caiu para 775,2 mil. Os números mostram um aumento na ocorrência de separações e uma diminuição na de matrimônios.
Qual seria a razão deste quadro?

Temperamentos opostos, comportamentos e gostos não compatíveis, níveis de ambição desarmônicos e diferenças de valores são algumas das prováveis causas para que ocorra uma separação.
Outros fatores que também podem ser citados, como causadores dos rompimentos amorosos, são a idealização que se faz do companheiro que, descobre-se depois, não é bem aquilo que se imaginou (nem pior, nem melhor; apenas diferente) e a falta de maturidade emocional.

Que é difícil conviver, todo mundo sabe. Cada pessoa é um mundo.
Mas o que fazer para que tudo dê certo?

Confira os "10 Mandamentos para um casamento feliz":

1. manter o diálogo
2. desenvolver alguma atividade junto com o companheiro (a)
3. aprender a rir dos próprios defeitos e dos defeitos do outro
4. manter rituais familiares
5. preservar os momentos de intimidade
6. ter um espaço individual
7. ter um espaço de acordo mútuo
8. cultivar o riso na família
9. manter a cumplicidade no olhar
10. ter planos para a vida do casal

O QUE É NECESSÁRIO PARA UM CASAMENTO FELIZ

Aceitar os princípios da palavra de Deus para o matrimônio
O Cristão deve ter em mente que em tudo na vida deve submeter-se á palavra de Deus, como servo (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos (Sl.128).

Submeter-se ao Espírito Santo para obedecer a palavra de Deus
Somente com o poder do Espírito Santo o casal tem condições de obedecer á palavra de Deus com relação ao casamento. Para tanto, precisa do Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme (Gl 5.22-23). O homem espiritual e a mulher espiritual, que são verdadeiros cristãos, demonstram isso na vida diária: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Havendo essas maravilhosas virtudes do Espírito, o casal o casamento e a família serão felizes.

Casamento Feliz

Com base na palavra de Deus, temos a seguir os requisitos que consideramos mais importante:

*Independência (Gn 2.24)
1) Emocional
2) Domiciliar
3) Financeira

Que Deus derrame da sua graça sobre cada um de nós, para que possamos alcançar felicidade completa, não apenas no casamento, mas no nosso relacionamento Diário com amigos, parentes , superiores e subordinados.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Deus realiza o impossível

“E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada”. (Lc 6.10)

A existência humana tem sido marcada pelos impossíveis. E quando esses impossíveis não são solucionados, acabam por nos frustrar, trazer desespero ou um desânimo total. Na Bíblia nós encontramos diversos exemplos de pessoas que tiveram pela frente os seus impossíveis:

Abraão tinha o grande desafio de acreditar que Deus iria fazer com que Sara engravidasse com 90 anos, e ela engravidou. Josué tinha o grande desafio de acreditar que as muralhas de Jericó caíssem diante da arca da aliança e das trombetas dos sacerdotes, e caíram. Davi tinha um grande desafio de derrubar Golias (o gigante filisteu) e ele foi contra ele em nome do Senhor dos Exércitos pela fé, e o derrubou por terra.

Percebeu que para esses homens os impossíveis eram grandes desafios que eles precisavam vencer.

Na verdade os impossíveis sempre surgem diante de nós como grandes desafios á vencer pela fé, e somente pela fé os venceremos.

No texto de Lc 6.6-11, nós encontramos Jesus realizando um milagre. Jesus transpondo o que era impossível aos homens. E nesse texto nós encontramos lições que nos orientam como vencer os nossos impossíveis pela fé:

1. Precisamos aceitar os impossíveis em nossa vida
Aquele homem não pediu para nascer com a mão direita aleijada (ressequida, seca, mirrada), mais ele era aleijado, ele tinha um impossível diante dele e isso era fato. (vs. 6)
2. Precisamos entender que existem inimigos tentando barrar a nossa vitória
Jesus poderia não realizar aquele milagre com medo dos judeus, já que a lei dizia que não era permitido fazer nenhum trabalho no sábado, curar ou coisa parecida. O grande inimigo daquele homem aleijado eram os escribas e fariseus, eles eram a grande barreira. E nós precisamos nos conscientizar disso para intensificarmos a nossa fé e vencermos os nossos inimigos (vs.7)
3. Precisamos superar os nossos impossíveis
Jesus disse aquele homem: “levanta-te e vem para o meio". Aquele homem não ficou deitado no divã da monotonia, ele tomou uma atitude, tomou uma posição. Prontamente ele se levantou e foi e estendeu logo sua mão, apesar que ele poderia esperar Jesus vir até ele. Aquele homem foi em direção ao milagre. (vs.8)
4. Precisamos crer que em Cristo Jesus nós venceremos os nossos impossíveis
Jesus pediu para aquele homem se levantar, demonstrando que quem crer nele sempre se levantará e contemplará a vitória. Jesus pediu para ele se colocar no meio, ou seja, quando estamos no centro da vontade de Deus o milagre se realiza, porque Jesus está sempre em nosso meio. Foi ele quem disse: "quando dois ou três estiverem reunidos no meu nome, ali estarei no meio deles". Jesus sempre nos dá a vitória sobre os nossos impossíveis pela fé como fez com aquele homem. (vs 8-10)

Quais são os seus impossíveis hoje?

Talvez seja a cura de um ente querido, talvez seja sua vida financeira, talvez seja a sua própria falta de fé, talvez seja a sua vida sentimental e etc... Mas, isso não importa!

O que importa é que você precisa crer que Jesus lhe dará a vitória no tempo certo para a glória do nome dele.

Quando aceitamos que temos um impossível diante de nós, quando tomamos consciência que existem inimigos, quando superamos nossos impossíveis com atitudes e a tudo isso adicionamos a fé em Cristo, podemos estar certos que os impossíveis cairão diante de nós.

Não se sinta frustrado porque a vitória ainda não veio, não entre em desespero por causa dos seus impossíveis, não se desanime com as situações adversas. Não temas, crê somente no Senhor e coloque essas lições em prática na sua vida.

Com isso o milagre acontecerá, Jesus te levantará e dirá a você: “contempla a tua vitória, porque eu realizo o impossível”.

Não prenda-se ao passado, Deus te oferece um novo tempo

Depois do anoitecer vem o amanhecer
Depois do temporal vem a bonança
Depois do choro vem a paz


Percebemos que sempre foi assim,
depois de grandes e aparentes catástrofes,
vem um tempo de refrigério,
porém só vê quem vive para isto,
pois o desespero tende a tomar conta dos corações
tentando levá-los a precipitações e agonias sem fim,
mas quem persevera e confia em Deus viverá o novo tempo
de uma força plena e oposta a tanta “judiação”.

O termo judiar veio realmente depois de tantas tentativas de extermínio impiedoso do povo judeu e vemos Mordecai enviando cartas ao povo depois de terem superado a primeira inquisição ou o primeiro Hitler?? embora houve antes de Hamã outras tentativas de massacres, porém foram fracassadas.

Depois de mais uma tentativa de destruição do povo judeu, veio a oportunidade de Deus trazendo liberação de um novo tempo e Mordecai, um bom e fiel homem, soube bem o que significava sobreviver ás nuvens escuras e sombrias da vida... e declarou que a superação daquela fase tão difícil tinha alguns significados e deveria trazer algumas marcas na vida daquelas pessoas vitoriosas:

Ao contrário do que imaginamos, não eram marcas de medos, agressões, angústias, pavores ou tormentos mas marcas de maturidade, vejamos:

1) Sossego dos inimigos

O tempo de afronta, perseguição, humilhação e opróbrio tinha sido vencido e agora a nova fase significava paz e tranquilidade, sossego dos inimigos o fim de toda perturbação mental, emocional, espiritual.

2) Mudança de Tristeza em alegria

O tempo do choro e amargura tinha findado, agora para todos os que venceram e superaram haveria uma transformação de tristeza em alegria, de silêncio em cântico, de postração em folguedo.

3)Mudança de luto em dia de festa

Acabara a pressão de morte, ameaças, afrontas e opressão findou este tempo agora o sentimento de morte seria transformado em festa, haveria festejos, comemoração, alegria e bem estar pois Deus lhes proporcionara vida ao invés de todo o mal que viam levantar-se contra si.

4) Dias de banquetes e de alegria

O tempo de escassez, falta e medo havia passado agora eles deveriam banquetear-se muitos após superarem suas dores e tormentas muitos ficam transpassados e olhando para trás gemem pelo que passaram , porém a ordem era banqueteiem-se de alegria, é assim que deve ser, não ficar chorando o tempo da dor mas festejar diante do novo tempo.

5)Dias de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres.

Além de poderem viver a fartura ao invés da escassez, deveriam partilhar desta libertação e alegria, deveriam comemorar e atingir as pessoas ao redor com este novo sentimento e alegria, não era só para que eles vivessem a cura, mas transbordassem este bem estar para todos que estivessem ao redor.

6)Dar dádivas aos pobres

Novo tempo chegou, e a todos pobres de espírito, todos os miseráveis que viviam sem vigor e força deveriam dar-lhes do alimento que tinham , e este alimento vai além do natural é o alimento espiritual.

Lembre-se que todas estas ordens de Mordecai vieram depois de um grande espanto, ameaça de destruição, muitas vezes poderíamos justificar a nossa apostasia, prostração, passividade, baseando-se em traumas, dores e marcas do passado, porém maior ameaça e afronta que este povo viveu é impossível, porém mesmo depois de tudo , não olhavam para trás, superaram , venceram os inimigos e comemoravam a nova fase.

Não prenda-se ao passado, 'viva a cada dia', não compormeta o teu hoje por causa do seu ontem, viva o presente e se já houve o fim do sofrimento e vitória se alegre em Deus e como Mordecai saiba que Deus te dá sossego dos inimigos, pare de buscar problemas, viva em paz, e fique em paz, mude a tristeza em alegria, pois o que passou passou e ficou para trás, mude o luto em festa, o tempo da opressão , do sentimento de fim, tragédia e morte serão vencidas agora regozije em Deus que tudo pode fazer, banqueteie-se, alegre-se e partilhe com todos ao seu redor deste momento bom e quanto aos pobres de espírito envolva-os com o teu amor, paz, prosperidade, proporcionando-lhes dias de cura.

Ester 9:21 ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,22 como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres.

Guarde esse exemplo no seu coração, independente da dura batalha que tenhas que suportar, se sobreviveste é porque agora tens que se levantar e vive o novo tempo, os judeus entendiam isso, e depois de cada grande luta criavam uma nova festa comemorativa, a fim de agradecerem a Deus e ainda festejarem o poder a resistência e novidade de vida proporcionada pela chance de superarem a crise...

então levante-se não fique lamentando mais o passado, viva o hoje com alegria, e se o teu presente é de dor , seja forte e firme para vencê-lo afim de poderes comemorar a sua vitória amanhã, agora se já passante o vale da sombra da morte, se já superaste tua maior batalha não tenhas medo de ser feliz...

Haverá para ti paz, alegria, vida e prosperidade se creres.

Deus te abençoe !
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terça-feira, 21 de abril de 2009

Anti-Semitismo: o racismo que muda e persiste

Ser anti-sionista é negar ao povo judeu seu direito à liberdade e independência nacional.

Se um anti-sionista reconhece o direito do povo palestino a sua auto-determinação, sua atitude é discriminatória e anti-judaica.




O racismo anti-judaico possui uma tradição secular na Europa, com profundas raízes na cultura, religião e pensamento do continente e da Espanha. Suas manifestações mais violentas já ocorreram - a Inquisição e expulsão e o Holocausto.

Temos sorte em viver num mundo tão diversificado e rico em tradições, culturas e religiões. A minha tradição judaica me convida a apreciar esta diferença, a ser-lhe grata e preservá-la.

Diante das diferenças étnicas e culturais, alguns reagem com curiosidade e interesse, simpatia e apreço; mas outros reagem de forma oposta: com receio, rechaço, desapreço e inclusive ódio. Quando uma pessoa reage à diferença de outra pessoa com rechaço e hostilidade, vemos uma atitude racista. O racismo como atitude inclui o desapreço ao que é diferente por suas características físicas (mal denominadas "raciais"), e também ao que parte de algo coletivo diferenciado por cultura, religião ou orientação sexual. Portanto, o rechaço aos negros, ódio aos judeus, desapreço ao muçulmano ou o ataque ao homossexual não são fenômenos isolados: são distintas manifestações de uma mesma postura racista, só que dirigida contra coletividades distintas. Alguns racistas reagem mais contra uma coletividade e menos contra outras, enquanto todos os que possuem o racismo muito enraizado em seu ser discriminam e odeiam a todos que são diferentes deles mesmos.

Assim, os nazistas odiaram e perseguiram especialmente os judeus e também os ciganos, negros e eslavos; a Ku Klux Klan odeia principalmente os negros, mas também os brancos católicos e judeus. O fato de que estes grupos de racistas assumidos odeiem alternadamente várias coletividades é muito importante de destacar, já que é uma clara evidência de que seu ódio não "provoca" ações, nem qualidades específicas de algum povo, senão o rechaço que surge do seio do racismo, que não pode tolerar quem não é como ele. Esta atitude racista é muito antiga na humanidade e está especialmente presente em terras européias, onde a diferença é perseguida e combatida.

Na Espanha do século XVI, o racismo no poder unia várias hostilidades: perseguia os mouros, estabelecia critérios de pureza de sangue para discriminar os cristãos com origem judaica e argumentava que os índios recém-descobertos não tinham alma - o que lhes permitia perseguí-los e abusar deles mais facilmente. Mas dentro da atitude racista também há variantes, resultado das influências históricas e culturais que atuam sobre quem rechaça o outro. Assim como o racismo contra os negros nos Estados Unidos tem suas próprias características e história, o racismo contra os judeus na Europa tem uma história própria e uma presença diferenciada das demais formas de exclusão. Na Europa, basta uma simples observação da história para vermos que o racismo contra os judeus se manifestou na arte e na religião, desde o poder político e da Igreja, nas leis antijudaicas de Alfonso, o Sábio e outros monarcas espanhóis, e nos massacres de judeus do fascista Hitler e do comunista Stálin. O racismo contra os judeus tem sido bastante profundo e extenso na Europa para que possamos dar-lhe um nome mais específico: anti-semitismo ou judeufobia, a variante do racismo que foca seu ódio na coletividade judaica.

Ao se estudar a extensa história e desenvolvimento desta forma de racismo - coisa que poucos dos que opinam sobre a Espanha fazem sobre o anti-semitismo - , se vê que o racismo não morre, mas sim se transforma. Nos Estados Unidos, o dia em que os afroamericanos tiveram reconhecidos seus direitos civis, os milhões de brancos que os rechaçavam não se tornaram pluralistas e multiculturais por decreto, mas arranjaram outras maneiras de expressar sua hostilidade - formas sútis como a marginalização social e econômica, a discriminação cultural e da mídia -, modos de hostilidade que são possíveis
mesmo com as novas leis.

O mesmo se deu com o racismo anti-judaico na Europa: foi se transformando para se adaptar à realidade dinâmica. Na Idade Média, quando a religião era central na vida européia, a perseguição ao judeu "se vestia" com roupas de religião: se acusava o "assassino de Deus", saía-se para "matar judeus" na Páscoa, perseguia-se o que não tinha Deus (ao menos o Deus do perseguidor). Quando a Europa acreditava nas bruxas e temia os demônios, a judeufobia se disfarçava com essas roupas e acusava aos judeus de bruxaria e de ter "chifres" - esta mostra de ódio medieval encontrou seu lugar nos livros de texto de nossas escolas espanholas até apenas alguns decênios, durante o franquismo. Mas estas acusações perderam legitimidade e eficácia com a entrada da era moderna. Por isto, quando a Europa se modernizou cientificamente - os genes foram descobertos e as teorias de Darwin foram desenvolvidas -, o anti-judaísmo se vestiu de ciência para proclamar que o judaísmo não é uma cultura ou religião e sim um gene, que deveria ser marginalizado para não contaminar os demais genes superiores e que os seres inferiores (judeus) deveriam ser exterminados para que os superiores (arianos) pudessem progredir.

Esta é a ideologia - feita e aplicada totalmente na Europa e pelos europeus do século XX - que conduziu a Auschwitz, o lugar onde 20.000 pessoas chegavam a cada dia da Europa para serem - em apenas 2 horas de eficiência germânica - despojadas, exterminadas nas câmaras de gás e convertidas em montanhas de cinzas nos crematórios, que não pararam de produzir fumaça por dois anos.

Em seguida a esta vergonha para a humanidade, nenhum racista anti-judeu podia manifestar publicamente seu anti-semitismo sem ser despretigiado e mal-visto - como haviam feito milhões de europeus em voz alta, antes da guerra.. Na Europa pós-guerra uma manifestação judeofóbica não é bem-vista, e o discurso anti-semita está deslegitimado. O que os racistas europeus, da Polônia à França, que até ontem haviam colaborado com o nazismo fazem agora? O que fazem aqueles que levam dentro de si um rechaço e preconceito contra o judeu profundamente enraizado, alimentado por séculos de cultura racista e colonialista de oprimir o diferente? Abandonaram por decreto sua hostilidade aos judeus e se transformaram em pluralistas? Quiçá alguns sim, mas a maioria faz o que os racistas de todas as épocas vinham fazendo: adaptam seu discurso e buscam novas formas - legais e socialmente aceitáveis - de prosseguir com seu rechaço ao diferente.

Na Europa multicultural e pluralista de hoje não há muitas formas aceitáveis de ser racista, e por isso tampouco se pode, como antes era feito abertamente, rechaçar o judeu de nosso bairro, nem discriminar o judeu que vive em nossa cidade; Mas há algo que se pode fazer: rechaçar o judeu entre os países, marginalizar o país que é diferente, atacar Israel, o país que é o judeu de nossa nova aldeia global.

Não estamos sugerindo que qualquer crítica a uma política do governo israelense é uma prova de anti-semitismo; isso seria ridículo, dado que os maiores e melhores críticos dos governos israelenses são os próprios cidadãos de Israel, seus escritores, artistas e parlamentares.

Para esclarecermos, há três formas concretas de distinguir uma crítica válida (e também necessária) sobre o Estado de Israel e suas políticas de uma manifestação judeufóbica que se faz utilizando Israel. A primeira é constatar se o critério ético ou político utilizado para a crítica a Israel é o mesmo empregado para se criticar um país cristão, muçulmano ou outro. Criticar Israel de forma especial (em quantidade e qualidade) reflete uma discriminação negativa.

Uma segunda forma de expressar o rechaço ao judeu através da crítica a Israel é negar ao povo judeu o direito reconhecido a todos os povos da terra: o de autodeterminação. O movimento nacional do judeu para ser livre e independente em sua terra se chama sionismo. Ser anti-sionista é negar ao judeu sua liberdade e independência nacional. Se um anti-sionista reconhece o direito do povo palestino a sua auto-determinação, vemos que sua atitude é discriminatória e anti-judaica.

Por último, notamos racismo anti-judaico quando uma crítica às políticas israelenses são usadas para justificar e legitimar o ódio e a violência contra judeus que vivem em qualquer parte do mundo e não são cidadãos israelenses. Quando Andrés Trapiello ("Revista de La Vanguardia" 7/12/2003) escreve que as bombas colocadas em sinagogas de Istambul não são atos anti-semitas, mas sim somente uma expressão do anti-sionismo, está usando Israel para legitimar a violência e o massacre de judeus civis turcos.

O racismo anti-judaico tem uma tradição de séculos na Europa, com profundas raízes na cultura, religião, pensamento do continente e da Espanha. As manifestações mais violentas do anti-semitismo aí ocorreram: a Inquisição e expulsão e o Holocausto.

Cabe a nós hoje não só revisar o passado como ter o cuidado de estar atemtps para as atuais e mais sutis formas desta doença que ainda está presente entre nós.

Delegados deixam palestra em conferência da ONU após discurso de presidente do Irã contra Israel



O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, acusou Israel de ter o "regime mais cruel e racista", em uma conferência da ONU sobre racismo em Genebra, na Suíça. O discurso levou à saída de cerca de 40 diplomatas de países europeus, como Reino Unido e França, que haviam ameaçado deixar a conferência caso ela se transformasse em antissemita.

Vários manifestantes vestidos como palhaços interromperam o discurso de Ahmadinejad com gritos de "vergonha" e "racista". Logo depois, cerca de 100 membros, a maioria pró-Israel e grupos judeus, bloquearam a entrada do presidente iraniano em uma coletiva de imprensa.

Ahmadinejad acusou Israel de ser "cruel e racista" e apontou o dedo para os Estados Unidos e Europa por ajudarem a estabilizar Israel depois da 2ª Guerra Mundial "sob o pretexto do sofrimento judeu".

Mais cedo, ao abrir a conferência, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar "profundamente decepcionado" com o boicote promovido por vários países ao encontro, visto por alguns como um palco para a promoção de antissemitismo.

Repercussão
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, condenou o discurso de seu colega iraniano e pediu "uma reação de extrema firmeza" da União Europeia.

Em comunicado, Sarkozy "condena totalmente este discurso de ódio" de Ahmadinejad. O presidente francês, que lembrou ter rejeitado antes outras declarações "inaceitáveis" do presidente iraniano, ressaltou o desprezo que Ahmadinejad tinha manifestado aos ideais e valores inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Lamentou que na conferência sobre racismo, o líder iraniano tenha se colocado no extremo oposto do objetivo da reunião, que devia servir para "unir e mobilizar a comunidade internacional" contra todas as formas de racismo.

Em outro comunicado, o ministro do Exterior francês, Bernard Kouchner, justificou a retirada do embaixador francês porque tinha indicado "muito claramente que a França não toleraria que ninguém tome como refém a conferência e se sirva dela como uma tribuna para fazer declarações de ódio".

"Quero que este gesto de protesto gere uma tomada de consciência na comunidade internacional", argumentou Kouchner, antes de insistir em que, "frente a atitudes como a que acaba de ser tomada pelo presidente iraniano, não há compromisso possível".

Ban Ki-moon também criticou o discurso do presidente do Irã, porque considerou que suas palavras contra Israel eram destinadas a "acusar, dividir e incitar". Duas horas depois do discurso do dirigente iraniano, o responsável da ONU emitiu uma declaração, na qual sustentou que as declarações de Ahmadinejad eram contra o que busca a conferência.

Para Ban, o discurso do presidente do Irã "torna significativamente mais difícil encontrar soluções construtivas para o problema real do racismo", e revelou que, em reunião prévia que manteve com ele, tinha pedido que contribuísse para a causa contra o racismo.

Judeus relembram Holocausto em marchas e homenagens

Marcha pela Vida ocorre nesta época do ano e reúne centenas.
Vice-primeiro-ministro israelense foi a Auschwitz.

O vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, fala à imprensa próximo ao portão 'Arbeit Macht Frei', em Auschwitz (Foto: Peter Andrews/Reuters)


Rosa é colocada sob arame nas proximidades do portão de Auschwitz, sul da Polônia (Foto: Peter Andrews/Reuters)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Irã não dialogará com países que apoiam Israel, diz chefe do Exército

O Irã não dialogará com nenhum país que ignore de forma deliberada as “atrocidades cometidas pelo Exército de Israel no Oriente Médio”, assegurou hoje o comandante-chefe das Forças Armadas iranianas, general Hassan Firouzabadi.
Em declarações divulgadas pela imprensa local por causa do dia das Forças Armadas, o oficial afirmou que não se sentarão à mesa “com aqueles que fecham seus ouvidos e tapam seus olhos e preferem falar em nome da entidade sionista”.

Após 30 anos sem laços diplomáticos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou uma série de gestos para tentar empreender um novo capítulo nas relações com o regime dos aiatolás.
Até o momento, a reação do Irã foi cautelosa, mas positiva: exigiu uma mudança essencial na atitude de Washington e uma desculpa pelos “erros cometidos”.
A aproximação de Obama não evitou, no entanto, as ameaças bélicas vertidas por Israel, principal aliado dos EUA na região.
O governo israelense advertiu que planeja lançar um ataque preventivo e cirúrgico contra alvos nucleares iranianos se Teerã não interromper seu polêmico programa de enriquecimento de urânio.
A este respeito, um dos principais comandantes do Exército iraniano, o general Ataollah Salehi, assegurou que seu país está “preparado para responder”

“Houve duras ameaças contra a República Islâmica. Mas o Exército está disposto a dar a resposta adequada”, afirmou Salehi, citado pela agência oficial de notícias local Irna.
O britânico “The Times” publicou este sábado declarações de um “alto comando israelense” nas quais indicava que o Exército de seu país “poderia lançar uma arriscada operação contra alvos nucleares iranianos aos poucos dias que recebesse uma ordem do novo governo”.
De acordo com o “The Times”, as autoridades israelenses consideram que os alvos no Irã podem ser dezenas, incluindo comboios móveis. Entre eles estão Natanz (no leste do país), onde milhares de centrífugas enriquecem urânio, Ispahan (centro) com túneis repletos de 250 toneladas de gás, e Arak (leste), onde o Irã monta um reator de água pesada para produzir plutônio.

“Não faríamos ameaças sem ter os meios para cumprir. Recentemente, tivemos progressos, várias operações de preparação que indicam uma vontade de Israel em atuar”, informou ao jornal uma fonte ligada aos serviços de inteligência.
De acordo com o jornal, a distância de Israel em relação aos alvos no Irã é de aproximadamente 1.300 quilômetros, o que obrigaria o país a utilizar os jatos F-15, F-16, helicópteros e tanques.
“A possibilidade de um ataque israelense ao Irã pode ser comparada ao ataque à usina nuclear de Osirak, perto de Bagdá, em 1981. No ataque, Israel foi bem sucedido e colocou em risco as ambições iraquianas para a fabricação de armas nucleares”, informa o jornal.
No entanto, é pouco provável que Israel execute ataques sem receber ao menos uma aprovação tácita do governo dos Estados Unidos, que acaba de adotar um tom mais conciliador com Teerã, informou a mesma fonte.
Israel, considerado a única potência nuclear no Oriente Médio, tem o Irã como seu principal inimigo e acusa o país de desenvolver um programa nuclear com fins militares, o que Teerã nega.

sábado, 18 de abril de 2009

Irã condena jornalista americana por espionagem


A jornalista iraniana-americana acusada de espionar para os Estados Unidos foi condenada a oito anos de prisão no Irã, disse o advogado dela neste sábado.

Roxana Saberi, de 31 anos, foi presa em janeiro e julgada nesta semana.

Ela chegou a trabalhar para a BBC três anos atrás e também contribuiu para a NPR, a rede pública de rádio dos Estados Unidos, e para o canal de TV americano Fox News.

Originalmente Saberi foi acusada pelo crime de comprar álcool, considerado mais leve, e depois, de trabalhar como jornalista sem uma credencial válida.

Seu julgamento foi a portas fechadas na Corte Revolucionária do Irã.

"Ela foi condenada a oito anos... nós vamos apelar", disse o advogado de Saberi, Abdolsamad Khorramshahi à agência de notícias Reuters.

O governo dos Estados Unidos já havia expressado sua preocupação com a prisão de Saberi, afirmando que as acusações contra ela são infundadas.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já pediu que ela seja libertada.

Com nacionalidade iraniana e americana, Saberi passou seis anos no Irã estudando e escrevendo um livro.

Sua prisão e julgamento coincidiram com especulações sobre uma possível reaproximação entre Irã e Estados Unidos, com o presidente americano Barack Obama oferecendo a abertura de diálogo com Teerã em uma série de questões.

No mês passado, Obama chegou a gravar uma mensagem em vídeo desejando feliz ano novo aos iranianos e oferecendo "um novo começo" para o Irã e seu povo.

Novo governo israelense de extrema-direita desperta receios em Washington

O enviado norte-americano para o Oriente Médio, George Mitchell, aterrissa nesta quarta-feira em Israel. Sua visita é crucial, a terceira do emissário de Barack Obama à região, mas a primeira desde que Benjamin Netanyahu formou um governo que se desentende dos processos de paz iniciados por seus antecessores, que contam com o apoio da comunidade internacional e deveriam culminar com a criação de um Estado palestino.

Com pouco menos de duas semanas de vida, o novo governo de extrema-direita israelense foi capaz de semear grande preocupação entre seus principais aliados, incluindo os EUA. Washington se preocupa porque o novo ministro das Relações Exteriores israelense, o ultradireitista Avigdor Lieberman, se apressou em seu discurso de posse a enterrar o processo de Annapolis - promovido pelos EUA em 2007 com vistas ao nascimento de um Estado palestino. "Não tem validade", disse o ministro israelense. Mas provavelmente preocupa ainda mais o governo Obama o fato de o primeiro-ministro Netanyahu ter mantido silêncio e resistido a pronunciar as palavras mágicas que as chancelarias dos dois lados do Atlântico aguardam com ansiedade: dois Estados, um palestino e um israelense.

Netanyahu fala em uma "paz econômica", cujo conteúdo não especificou, mas que consiste em promover o desenvolvimento econômico dos territórios palestinos e assim ganhar estabilidade, sem impor através de negociações calendários com obrigações para ambas as partes nem acordos que conduzam necessariamente à criação de um Estado palestino.

A visão do presidente Obama é bem diferente, como explicou durante sua recente visita à Turquia cinco dias depois de Lieberman tomar posse. "Deixem-me ser claro: os EUA apoiam com força o objetivo de dois estados, Israel e Palestina, vivendo lado a lado com paz e segurança." E o presidente americano acrescentou: "Esse é o objetivo que as partes acordaram no Mapa do Caminho e em Annapolis, e esse é o objetivo que perseguirei ativamente como presidente".

Estando assim as coisas, fontes diplomáticas israelenses temem um choque de trens entre os dois grandes aliados e reconhecem que o discurso de Lieberman "não foi muito promissor". Dizem as mesmas fontes que, em qualquer caso, será preciso esperar algumas semanas para ver o que realmente pretende o novo governo israelense, "porque o que está claro é que apesar de que os europeus cercam Bibi para que se pronuncie, por enquanto não quer se comprometer com uma fórmula que contemple a criação de um Estado palestino".

Fontes diplomáticas europeias, habitualmente prudentes, também manifestam agora sem rodeios sua decepção diante dos primeiros passos do governo israelense. A UE não tem intenção de concretizar o aprofundamento de suas relações com Israel como estava previsto para esta primavera, porque "neste momento não há apetite para nada. Primeiro veio a guerra em Gaza e depois o negacionismo do novo ministro das Relações Exteriores; a primeira coisa que devem fazer é abrir a Faixa de Gaza para que entrem os víveres que são necessários", queixam-se as fontes.

Na mesma linha, o ministro das Relações Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos, que na quarta-feira inicia uma visita de dois dias à zona, durante a qual deverá se reunir com membros do governo israelense, afirmou na terça-feira em Madri, segundo a imprensa israelense, que "a Europa não aceitará uma situação em que o governo Netanyahu rejeite as decisões de seus antecessores em relação ao processo de paz".

E até o sempre dócil presidente palestino, Mahmud Abbas, deixou claro no último fim de semana que não pretende sentar-se para negociar com o Executivo israelense se não aderir aos acordos negociados com seus antecessores - incluindo Annapolis - e se não cessar o crescimento dos assentamentos.

Mitchell, antigo negociador no processo de paz na Irlanda do Norte, chega a Israel com o objetivo de "promover a fórmula de dois Estados", segundo anunciou o Departamento de Estado dos EUA. Mas em todo caso, adverte Roni Bart, especialista israelense em relações transatlânticas do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Tel Aviv, "provavelmente Mitchell se limitará nesta visita a escutar e averiguar o que Netanyahu tem em mente em relação aos palestinos. A prova definitiva será a visita de Netanyahu à Casa Branca em maio". Será então, concordam os analistas, que ficará claro até que ponto as relações entre os aliados correm perigo.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A igreja e Israel

Longe de querer influenciar os milhões de evangélicos e amigos católicos, o meu objetivo é esclarecer o significado do termo Dispensacionalismo.

O dispensacionalismo é um movimento que alcançou uma influência considerável no evangelicalismo do século XX, em particular em o período entre 1920 a 1970. O termo deriva seu nome de sua compreensão acerca da existência de uma série de “dispensações” (palavra que deriva do grego oikonomia) na história da salvação. O movimento originou-se na Inglaterra, com John Nelson Darby (1800 – 1882). No entanto, assumiu especial importância nos Estados Unidos, sob a influência de C.I. Scofield (1843 – 1921), cuja Scofield Reference Bible [Bíblia de referência Scofield] (1909) tornou-se um marco no pensamento dispensacionalista.

A característica mais marcante no dispensacionalismo é a forma como divide a história em períodos. Scofield dividiu a história da salvação em sete período ou “Dispensações”, cada qual representando uma aliança diferente entre Deus e seu povo. Os períodos são os seguintes:
1) Período da inocência, que ocorreu entre a criação e a queda.
2) Período da consciência, que ocorreu entre a queda e o dilúvio.
3) Período do governo humano, que ocorreu entre o dilúvio e o chamado de Abraão
4) Período da promessa, que ocorreu entre o chamado de Abraão e Moisés.
5) Período da Lei, que ocorreu entre Moisés e a morte de Cristo.
6) Período da Igreja, que ocorreu entre a ressurreição e o tempo presente.
7) Período do milênio.

Uma das características clássicas do dispensacionalismo de maior relevância diz respeito à sua interpretação da palavra “ISRAEL”. Israel sempre designa o povo judeu e nunca representa a igreja cristã. Israel e a igreja são duas entidades completamente distintas, cada qual com sua própria história e destino.

Israel, refere-se a um povo cuja esperança se concentra em um reino terreno.
Igreja, por outro lado, é um termo que se refere a um povo celeste cujo destino encontra-se além desse mundo. Os escritores mais recente tendem a amenizar essa diferença entre Israel e a Igreja.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Arcebispo é premiado por se posicionar contra aborto de menina estuprada

Estou postando aqui está noticia que foge um pouco do tema central do meu blog, que é falar sobre as Profecias bíblicas, história e atualidades de Israel.
Como evangélico, admiro a coragem deste bispo, Dom José Cardoso Sobrinho, que enfrentou a mídia, até mesmo alguns setores da igreja católica para defender aquilo que ele acredita ser correto.
Agora como recompensa ele recebe este premio, nada mais justo pela sua coragem e zelo.



Garota de 9 anos foi violentada por padrasto em Alagoinha (PE).
Ela ficou grávida de gêmeos e aborto foi autorizado pela Justiça.

O arcebispo do Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, recebe, na noite da próxima quinta-feira (16), o Prêmio Cardeal Von Galen, concedido pela instituição norte-americana Human Life International. Segundo os organizadores da premiação, o arcebispo será homenageado por ter se posicionado contra o aborto realizado no caso da menina de Alagoinha (PE), que, aos 9 anos, engravidou de gêmeos depois de ser violentada pelo padrasto.

Para dom José Cardoso, o prêmio foi “uma grande surpresa”. “Recebi um telefonema dos Estados Unidos me informando sobre a homenagem. Nem sonhava com isso”, disse o arcebispo.
Segundo Raymond de Souza, diretor de programações da Human Life International para os países de língua portuguesa, dom José Cardoso foi escolhido por “ter tomado uma atitude coerente diante do caso do aborto, mesmo tendo sido atacado e mal interpretado pela imprensa nacional e internacional”.

Para Souza, o arcebispo é um “modelo de pessoa que não tem medo da impopularidade para defender os ideais, a doutrina cristã, a vida”. O prêmio oferecido pela entidade que Souza representa homenageia iniciativas, em todo o mundo, de “luta pela preservação da vida, independente da raça, religião e classe social”.
Aborto
Em março deste ano o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho excomungou os médicos e a mãe da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos. Na época,o arcebispo disse que o padrasto da menina, suspeito de violentá-la e ser pai dos bebês, não podia ser excomungado.
"Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão", afirmou Sobrinho. "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente."

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Futuro de Israel e dos palestinos ainda é incerto

GUILA FLINT
da BBC Brasil, em São Paulo


Mudanças significativas que estão ocorrendo no Oriente Médio indicam que os próximos 40 anos podem ser muito diferentes das quatro décadas anteriores, depois da ocupação dos territórios conquistados por Israel na guerra de 1967.

É pouco provável que Israel possa manter a ocupação dos territórios a longo prazo, e o Oriente Médio de 2007 não é o mesmo que era em 1967.

Novas forças políticas, econômicas e militares atuam nesta região.
O fundamentalismo islâmico se fortaleceu, e o Irã, país que lidera essa corrente, pode vir a ter condições de fabricar armas nucleares.

Se o Irã, um país xiita, tiver uma bomba atômica, o maior país do mundo árabe -o Egito, que é sunita- pode também decidir aderir à corrida nuclear rapidamente.

Em vista do fortalecimento das correntes islâmicas radicais no Egito, em um futuro não muito longínquo, ainda existe o risco de o fundamentalismo ganhar espaço no país.

O conflito com os palestinos não constitui uma ameaça existencial para Israel, mas países da região armados com armas nucleares podem vir a ser.

Muitos analistas dizem que os principais motivos que levaram o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin a assinar o acordo de paz com Iasser Arafat, em 1993, foram seu temor com relação ao fortalecimento do fundamentalismo islâmico e sua preocupação com uma corrida nuclear no Oriente Médio.

Depois de 40 anos de ocupação e 14 anos após a assinatura do acordo fracassado com os palestinos, os motivos de Rabin se tornam ainda mais relevantes e urgentes.

A grande questão é se a liderança israelense terá coragem de encarar a realidade da região e evitar uma catástrofe e, antes que seja tarde demais, chegar a um acordo histórico com os palestinos que deverá ter um impacto positivo nas relações de Israel com todo o mundo árabe.

domingo, 12 de abril de 2009

Sobre Israel Fatos Históricos

A criação do Estado de Israel ocorre em 1948, na Palestina, com o retorno dos judeus ao território de onde tinham sido expulsos 2 mil anos antes. Como idioma, retoma-se o hebraico, até então apenas utilizado em cerimônias religiosas.

A sua fundação gera uma das mais importantes disputas territoriais do mundo, que hoje é motivo de complexas negociações de paz, com os palestinos, habitantes da região, e com os Estados árabes vizinhos. Apesar do território em grande parte árido, Israel desenvolve uma agricultura moderna, com o apoio de avançada tecnologia, capaz de exportar frutas e verduras. Conta também com uma indústria de ponta. Mas, mesmo dispondo da economia mais desenvolvida do Oriente Médio, Israel depende muito da ajuda financeira e bélica do seu principal aliado, os Estados Unidos.

Fatos Históricos – O primeiro Estado judeu surge na Palestina com o reinado de Davi, por volta de 1.000 a.C. Alcança o seu apogeu sob as ordens de Salomão, o Justo, que governa de 966 a.C. a 926 a.C. Com a morte deste soberano, um período de crise coloca em cheque a sobrevivência da própria nação judáica, possibilitando a sua conquista por vários povos (babilônios, assírios, persas, gregos e romanos). A última revolta judia contra o domínio de Roma dá-se em 135 da era cristã. Jerusalém é destruída pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos do seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo (a Diáspora).

Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos seus habitantes ao Islã . Após sucessivas invasões, que incluem as dos cruzados, a Palestina é dominada pelos turcos e incorporada ao Império Turco-Otomano por um longo período, de 1517 a 1917.

Sionismo – O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa, no século XIX, que prega a criação de um país livre e sem perseguições aos judeus. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza o primeiro congresso sionista na Basiléia, Suíça , que aprova a formação de um Estado judeu na Palestina, berço do judaísmo. Colonos judeus da Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, começam a se instalar na região, de população árabe majoritária. E, em 1909, criam o primeiro kibutz (exploração agrícola, de caráter comunitário).

A Palestina é ocupada pelo Reino Unido durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), com a retirada dos turcos. Em 1917, o chanceler britânico, Arthur Balfour, declara o apoio do seu país ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na Palestina, sob a condição de serem respeitados os direitos das comunidades não-judias ali existentes. Três anos mais tarde, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Mas, sob a égide britânica, agravam-se os conflitos entre as comunidades árabes e as colônias judias. A razão é simples: boa parte das terras férteis da região encontra-se controlada pelos judeus, à custa de fundos internacionais.

A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler a crise do Canal de Suez na Alemanha, a partir de 1933, intensifica a imigração para a Palestina. A administração britânica tenta conciliar os oponentes, limitando a entrada de judeus. Mas a leva de imigrantes continua, clandestina. No período de 1936 a 1939, uma guerra civil explode entre árabes e judeus, e coloca sob ameaça os interessse britânicos na região.

Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), prosseguem as hostilidades na Palestina. Grupos armados sionistas transformam ingleses em alvos de ataques terroristas, uma vingança contra a política do Reino Unido, contrária à imigração dos judeus que tentam escapar ao genocídio nazista. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta o apoio internacional à criação de um Estado judaico.

Partilha da Palestina – Encerrado o conflito mundial, os ingleses retiram-se e delegam à Organização das Nações Unidas (ONU ) a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem uma consulta prévia dos árabes palestinos, em 1947 a ONU vota a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Estes rejeitam o plano de partilha, que favorece territorialmente os judeus.

Em 14 de maio de 1948, é proclamado o Estado de Israel, que conta com David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Países árabes (Egito , Iraque , Síria e Jordânia ) enviam tropas para impedir a sua criação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que passa a controlar 75% do território da Palestina, um terço a mais do que a área destinada ao Estado judaico no plano da ONU. O restante da área palestina, denominado Cisjordânia, é incorporado à Jordânia. Intimidados, cerca de 800 mil árabes fogem de Israel.Em janeiro de 1949, eleições parlamentares em Israel conduzem a um governo de coalizão. Chaim Weizmann é eleito presidente e David Ben-Gurion, do Partido Trabalhista, permanece como primeiro-ministro. São aprovadas leis para assegurar o controle religioso e educacional, além do Direito de Retorno a Israel para todos os judeus. Com a chegada maciça de judeus do Leste Europeu, do Oriente Médio e do norte da África, cresce a população do país. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro.

Em 1956, Israel aproveita a crise do Canal de Suez e alia-se à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na Península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU, e sob pressão dos EUA e da URSS, Israel retira-se da região. Ben-Gurion deixa o governo em 1963; é sucedido por Levi Eshkol, também do Partido Trabalhista. Em 1964, uma reunião de chefes de Estado árabes, no Cairo, cria a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Guerras – Tendo como pretexto a atividade guerrilheira da OLP, Israel lança um ataque preventivo contra o Egito, a Síria e a Jordânia, em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como a Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho, com a vitória de Israel e a sua conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã , na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelense. O primeiro-ministro Eshkol morre em 1969 e é substituído por Golda Meir, do Partido Trabalhista.

O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat , chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelense faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano , onde a OLP mantém bases militares.

Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, exatamente o feriado judaico do Yom Kipur (Dia do Perdão, festa móvel). Num ataque-surpresa, o Egito e a Síria avançam no Sinai e em Golã, mas são repelidos dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva e a assinar um cessar-fogo. Árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: através da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento de preços dos seus derivados.

Golda Meir deixa o governo em 1974 e é substituída pelo trabalhista Yitzhak Rabin. Em outubro, países árabes, reunidos em Rabat, no Marrocos, reconhecem a OLP como único representante do povo palestino.

Em maio de 1977, a coligação conservadora Likud ganha as eleições, depois de três décadas de hegemonia trabalhista. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, estimula a instalação de colonos israelenses nos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias. Em novembro, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é compreendido como um tácito reconhecimento do Estado de Israel. A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David, nos EUA (1978), assinados por Begin e Sadat , com a mediação do presidente americano Jimmy Carter. Além de estabelecer a paz entre Israel e Egito, firma o compromisso israelense de negociar a autonomia dos territórios palestinos. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. A retaliação do mundo árabe faz-se sentir, com o repúdio dos acordos de Camp David e a expulsão do Egito da Liga Árabe.

Invasão ao Líbano – Os sucessivos ataques de guerrilheiros palestinos a partir da fronteira norte induzem o Exército israelense a invadir o Líbano , em junho de 1982. Os israelenses cercam Beirute, onde acusam estar instalado o quartel-general da OLP. Cortam água e eletricidade, uma ação destrutiva que atinge especialmente os civis. Um acordo obtido por americanos, europeus e árabes sauditas permite, porém, que a OLP deixe Beirute.

Em 16 de setembro de 1982, milicianos cristãos libaneses, aliados de Israel, massacram milhares de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, em Beirute, operação vingativa dos cristãos contra o atentado que matara, dois dias antes, Bechir Gemayel, o recém-eleito presidente libanês. Uma investigação oficial do governo de Israel aponta os seus chefes militares no Líbano como culpados por negligência. Em 1983, tropas israelenses retiram-se do sul do Líbano, palco de ataques freqüentes dos xiitas libaneses. Mas a retirada israelense só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima à fronteira.

Begin, que renuncia em 1983, é substituído por Yitzhak Shamir, do Likud. Novas eleições, em 1984, terminam empatadas entre o Likud e os trabalhistas; o impasse é resolvido por um acordo que estabelece o revezamento no cargo de primeiro-ministro entre os líderes dos dois partidos. O trabalhista Shimon Peres governa até 1986, e o conservador Shamir, nos dois anos seguintes. Arafat, em aliança com o rei da Jordânia, Hussein, propõe a paz a Israel, em 1985, em troca da retirada israelense das regiões ocupadas. Os judeus recusam a oferta, prosseguindo com a política de colonização e ocupação militar.

Intifada – Em 9 de dezembro de 1987, eclode a rebelião palestina nos territórios ocupados, conhecida como Intifada. A revolta popular alastra-se até o setor árabe de Jerusalém. Israel reprime com brutalidade, sofrendo severa condenação do Conselho de Segurança da ONU. A opinão pública começa a se tornar favorável à OLP. Entretanto, as eleições israelenses de 1988 resultam num novo governo de coalizão, em que Shamir é o primeiro-ministro.

Na falta de negociações sobre o futuro dos territórios palestinos ocupados, a Jordânia renuncia à reivindicação de soberania sobre a Cisjordânia, reforçando a posição palestina. Israel começa a receber a imigração maciça de judeus da União Soviética em desagregação.

Divergências quanto à colonização dos territórios ocupados provocam o rompimento da coligação Likud-trabalhistas em Israel. Shamir forma um novo governo conservador, em aliança com pequenos partidos religiosos, no início de 1990. Os EUA pressionam Israel para suspender a instalação de colônias judaicas na Cisjordânia e negociar com os palestinos. Shamir rejeita o arranjo americano. Em outubro, a polícia israelense massacra 17 manifestantes palestinos na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.

Em janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo (1990/91), Israel é bombardeado com mísseis Scud, lançados pelo Iraque. O objetivo do dirigente iraquiano Saddam Hussein era o de forçar a entrada de Israel no conflito, o que colocaria em risco a aliança entre os EUA e os regimes árabes conservadores, hostis a Israel. O governo norte-americano pede ao governo israelense para não revidar o ataque iraquiano. Israel consente e recebe dos EUA modernos foguetes antimísseis Patriot, usados com êxito parcial na destruição dos Scuds iraquianos.

Acordo de paz – As pressões dos EUA por um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos árabes intensificam-se após a Guerra do Golfo. Em outubro de 1991, realiza-se uma conferência "simbólica" árabe-israelense em Madri, na Espanha. Representantes palestinos participam como membros da delegação jordaniana, diante da recusa israelense em negociar com a OLP. Divergências sobre a autonomia palestina nos territórios ocupados provocam, contudo, o fracasso da reunião. Shamir rejeita o pedido americano de congelar a instalação de colônias na Cisjordânia e em Gaza. Os EUA retaliam, bloqueando um empréstimo de US$ 10 bilhões, destinado à construção de moradias para os imigrantes da antiga URSS em Israel.

O impasse começa a ser rompido com a vitória, nas eleições de junho de 1992, dos trabalhistas liderados por Rabin, que defende negociações com os palestinos com base no princípio de "terra em troca de paz". O novo primeiro-ministro anuncia o congelamento parcial da construção de casas judias nos territórios ocupados. Os EUA desbloqueiam o empréstimo.

Em setembro de 1993, após meses de negociações secretas na Noruega, o governo israelense e a OLP assinam um acordo de paz, em Washington. O acordo prevê a instalação, por cinco anos, de um regime de autonomia limitada para os palestinos, inicialmente na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó e, mais tarde, em toda a Cisjordânia. Determina ainda a retirada das tropas israelenses dos territórios, em que o policiamento passa a ser feito por uma força palestina.

Em 1994, Israel e OLP levam adiante as negociações sobre a autonomia palestina na Cisjordânia. Entretanto, em fevereiro, um colono judeu extremista, Baruch Goldstein, mata a tiros 30 palestinos no Túmulo dos Patriarcas, em Hebron. Em protesto, a OLP retira-se das negociações. Em outubro, um militante-suicida do grupo extremista islâmico Hamas, que se opõe à paz com Israel, detona uma bomba num ônibus em Telavive, matando 22 pessoas. Porém, a assinatura de um acordo de paz entre Israel e Jordânia, em 26 de outubro de 1994, reforça o cenário de distensão no Oriente Médio , após décadas de conflito árabe-israelense.
No início de 1995, dois suicidas do Hamas explodem bombas num ponto de ônibus em Netanya. Morrem 21 judeus. É o mais sério contratempo às negociações de paz na região. Em resposta, o governo israelense fecha a fronteira, impedindo milhares de palestinos de ir trabalhar no país. Em março, Israel e a OLP retomam as negociações.

Em abril, o tribunal militar da Autonomia Palestina condena, pela primeira vez, integrantes do Hamas por "treinamento militar ilegal". Em 21 de agosto de 1995, realiza um novo ataque suicida contra um ônibus em Jerusalém. Cinco pessoas morrem e o governo israelense fecha novamente as fronteiras. As negociações sobre a Cisjordânia avançam, apesar da questão das colônias judias em Hebron, ponto de honra para Israel, e da libertação de 6 mil prisioneiros palestinos, exigida pela OLP. Finalmente, em 24 de setembro, Israel e OLP firmam o acordo de autonomia à Palestina inteira, após Israel ter assegurado a sua presença militar, em caráter provisório, em Hebron, para proteger os colonos judeus. Rabin afirma que o seu objetivo é "promover uma separação definitiva dos dois povos".

Entretanto, em 4 de novembro de 1995, logo após o encerramento de uma grande manifestação em favor da paz, em Telavive, o primeiro-ministro Yitzhak Rabin é assassinado por um extremista da direita israelense, Yigal Amir, de 25 anos. Ao ser preso, Amir, que pertence ao Eyal (Força Judaica Combatente), diz que Rabin era um "traidor do ideal judaico" por devolver terras ocupadas aos palestinos. O governo de Shimon Peres ordena a prisão de radicais religiosos no país.

Dados gerais

Nome oficial: Estado de Israel (Medinat Yisrael)

Nacionalidade: israelense

Capital: Telaviv (sede da maioria das embaixadas estrangeiras), Jerusalém (não reconhecida pela ONU)

Idioma: hebreu (oficial), árabe, línguas européias

Religião: judaísmo, islamismo, cristianismo

Área: 21.946 km²


Localização: oeste da Ásia

Limites: Líbano (N), Síria (NE), Golfo de Ácaba (S), Mar Morto e Jordânia (L), Egito e Mar Mediterrâneo (O)

Características: Deserto do Negev (50% do território), região montanhosa (N), planície costeira (centro)

Clima: mediterrâneo

Hora local (em relação a Brasília): +5h

População (1995): 5,6 milhões hab.

Densidade demográfica (hab./km²): 255,17 hab.

Crescimento demográfico: 1,5%

População no ano de 2025: 7,8 milhões hab.

Natalidade (por 1.000 hab.): 21

Mortalidade infantil (por 1.000 hab.): 8

Fertilidade (nº de filhos por mulher): 2,77

Expectativa de vida (H/M): 75,4/79,2

Regime de governo: república parlamentarista

Divisão administrativa: 6 distritos, 31 municipalidades, 115 conselhos locais e 49 regionais

Chefe de Estado: presidente Ezer Weizmann (desde 1993)

Chefe de governo: primeiro-ministro Yitzhak Rabin (de fevereiro de 1992 a novembro de 1995), Shimon Peres (desde novembro de 1995)

Principais partidos: Trabalhista, Likud, Meretz (coalizão), Shas (religioso)

Organização do Legislativo: unicameral – Assembléia, com 120 membros eleitos por voto direto para mandatos de 4 anos

Constituição em vigor: não há Constituição escrita

Moeda: shekel novo

Cotação (para 1 US$): 2,99 (1995)

PIB: US$ 69.739 milhões

PNB per capita: US$ 13.920

Agricultura: 9% do PIB

Indústria: 41% do PIB

Serviços: 50% do PIB

Inflação anual: 70,4%

Circulação de jornais (por 1.000 hab.): 247

Hino de Israel

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A instituição da primeira páscoa deu-se por ordenança do Senhor ao povo judeu, na noite em que foram libertos da escravidão do Faraó do Egito.

Êxodo 12.1 a 14: E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:

Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.

O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras; o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.

E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.

E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo. Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.

E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Por ordenança do Senhor a festa da Pascoal pela libertação da escravidão do Egito passou a ser comemorada anualmente:

Êxodo 23. 14, 15 : Três vezes no ano me celebrareis festa.

Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim.

A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELA LEI

Números 1ao 5: E falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo: Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.

No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.

Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto do Sinai; conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

A ÚLTIMA PÁSCOA E A PRIMEIRA CEIA DE CRISTO

Mateus 26.17 a 20 – 26 a 28 - E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.

Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue o sangue do Novo Testamento, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.

A ordenança para a celebração da páscoa havia-se encerrado, sendo estabelecida a primeira ceia, pelo corpo de Cristo em sacrifico vivo e pela aspersão do seu sangue, para nos remir de toda obra do pecado. Tendo o Senhor ainda ordenado: Fazei isso em memória de mim.

A PÁSCOA COMEMORADA HOJE

Em consonância com a palavra de Deus, a páscoa que se comemora hoje, é nada mais que uma simples festa pagã, pois não possui vínculo algum com a Páscoa instituída por Deus ao povo Judeu, em comemoração a libertação da escravidão do Egito. Também não se relaciona com a santidade da ceia que foi por Cristo estabelecida, em honra a sua memória.

O que o povo comemora então, se não uma festa de idolatria, paganismo e simbolismo sem fundamento algum, como a aparição do coelho e do ovo de páscoa, algo puramente direcionado para fins comerciais, e ainda usando o santo nome do Senhor em vão.

É preciso ter cuidado com essas coisas que não sabemos a origem, coisas que tem aparência de santidade, mas que subliminarmente é exaltação e veneração ao reino de satanás. Vamos conhecer um pouco dessa história:

A ORIGEM DO COELHO E DO OVO

Os celtas utilizavam o ovo nos rituais, pintavam os ovos e os enterravam, pois consideravam o ovo símbolo de renascimento. Daí veio a lenda dos ovos da páscoa, que graças ao capitalismo se tornou uma forma de comércio com os ovos de chocolate. E utilizavam o coelho, como representação da fertilidade, originando-se o reconhecido coelho da páscoa.

O cristianismo (só de aparência) fez com a páscoa exatamente como inventou com o Natal, apanhou uma data onde já existia uma celebração, e criou uma nova história para que a antiga fosse esquecida.

Atualmente ate hoje Ostara, assim como os outros 7 sabbahs, é praticada pelos Wiccans e seguidores do antigo paganismo.

Segundo historiadores, a civilização Celta teve sua origem numa área da Áustria, próximo ao sul da Alemanha, donde se expandiu por toda a Europa, influenciando toda em região através da cultura, das artes e da lingüística.

Outra versão para a origem dos Celtas, diz que eles teriam vindo do continente perdido de Atlântida, migrando para a parte ocidental da Europa onde se desenvolveram.

A religião celta era rica em simbolismos e rituais e baseava-se no culto a natureza e a deusa mãe, o que fez com que a sociedade celta fosse esotérico-religiosa e matriarcal.

Justamente esse povo celta que criou a fantasia do coelhinho e do ovo de páscoa pelo simbolismo e rituais a deuses estranhos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Declarações do novo chanceler israelense desencadeiam avalanche de críticas

JERUSALÉM, Israel (AFP) — O novo ministro israelense das Relações Exteriores, o ultranacionalista Avigdor Lieberman, provocou uma avalanche de críticas em Israel e no exterior, depois de anunciar posições muito duras em relação aos palestinos e aos sírios.

Nesta quinta-feira, Lieberman descartou qualquer concessão sobre as Colinas de Golã, que Israel conquistou da Síria em 1967 e anexou em 1981, depois de ter rejeitado, na quarta-feira, horas depois de assumir o cargo, qualquer compromisso surgido da conferência de Annapolis (leste dos EUA).

Em novembro de 2007, essa conferência relançou as negociações de paz, em ponto morto há sete anos, para obter a criação de um Estado palestino.

"Não há uma resolução do gabinete israelense sobre as negociações com a Síria e já dissemos que não aceitaríamos uma retirada das Colinas de Golã", afirmou Lieberman, chefe do partido de extrema direita Israel Beitenu, que na quarta-feira assumiu como novo ministro das Relações Exteriores.

Em uma entrevista ao jornal israelense Haretz, Lieberman afirmou que "a paz só será alcançada em troca da paz", em referência ao princípio da "paz em troca de terra", que era a base das negociações entre Israel e seus vizinhos árabes desde a conferência internacional de Madri de 1991.

Damasco quer recuperar as Colinas de Golã, que hoje fazem parte do norte de Israel.

Nas Colinas de Golã vivem cerca de 20.000 israelenses.

A imprensa de Damasco atacou o novo Governo de Israel, dirigido desde quarta-feira por Benjamin Netanyahu, líder do principal partido de direita, o Likud.

O jornal Techrin classificou o governo de "gabinete racista por excelência" que "seguirá pelo caminho dos governos anteriores, que rejeitaram a paz e lançaram agressões".

Em relação aos palestinos, Lieberman afirmou na quarta-feira que seu país está "obrigado" apenas pelo Mapa do Caminho, plano de paz elaborado pelo Quarteto Internacional (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e a ONU), que prevê a criação de um Estado palestino.

Sua aplicação, etapa por etapa, tem se mostrado muito problemática desde seu lançamento em 2003.

Em Annapolis, o ex-primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, decidiram pular etapas para negociar diretamente os assuntos-chave como as fronteiras, o futuro das colônias e o de Jerusalém para alcançar o objetivo desse plano, ou seja, um Estado palestino.

Os Estados Unidos reagiram às declarações de Lieberman e defendeu novamente uma solução de "dois Estados".

Fontes do gabinete de Lieberman indicaram nesta quinta-feira que a secretária de Estado Hillary Clinton e o chanceler israelense "decidiram durante uma conversa por telefone (que) se reunirão o quanto antes possível", embora ainda não há uma data fixada.

França, Alemanha e a ONU reafirmaram o seu apoio à criação de um Estado palestino.

O Egito, primeiro país árabe a ter assinado a paz com Israel, em 1979, considerou nesta quinta-feira que as declarações de Lieberman sobre o processo de Annapolis são "lamentáveis" e representam um "revés para os esforços de paz" regionais.

Nesta quinta-feira, na Cisjordânia ocupada, foi registrado o primeiro ataque contra Israel desde a entrada do governo Netanyahu.

Um palestino matou um adolescente israelense de 13 anos e feriu outro de sete com um machado na colônia de Bat Ein, na Cisjordânia ocupada, indicaram fontes médicas.

O palestino autor do ataque conseguiu escapar e o Exército israelense lançou uma operação de busca, segundo a rádio militar israelense.

Todas as colônias israelenses foram colocadas em estado de alerta por temor de outros ataques, indicou a rádio.

Colonos israelenses invadiram nesta quinta-feira de manhã uma casa palestina no bairro muçulmano na parte antiga de Jerusalém, indicaram a família proprietária, que estava ausente da residência no momento da invasão, e testemunhas.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Paz em Israel esta Próxima, o Anticristo esta para aparecer


Pronunciamento da Ministra das Relações Exteriores de Israel

Olhando os eventos atuais do oriente médio mais a atual guerra de Israel contra Hamas em território palestino, podemos ver que o mundo inteiro esta contra a nação israelense e que seus vizinhos árabes já preparam um ataque surpresa contra Israel quando eles se enrolarem em Gaza verificando os eventos da Nova Ordem mundial para o aparecimento do Cristo Maçônico mais o alinhamento com as profecias Bíblicas, os sete anos de Paz em Israel esta próximo.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Quando Israel No dia 17 Janeiro de 2009 assinou um cessar fogo Unilateral em relação aos ataques na faixa de kaza contra o hamas, vemos claramente que foi um ato de coragem, pois um verdadeiro líder não teria feito pelas seguintes razões.
1 – Ao Cessar os ataques contra o Hamas Israel ira permitir que novos foguetes e armas entre novamente pela faixa de gaza e novos ataques dentro do território judaico aconteça.
Damasco, 16 jan (EFE).- O representante do movimento islâmico Hamas na Síria, Ali Barakeh, reivindicou hoje, após uma manifestação em Damasco contra a invasão à Faixa de Gaza, o direito dos palestinos de cometer atentados suicidas contra a população civil israelense, se não houver em breve um acordo com o Estado judeu.
Ouve um acordo de cessar fogo mais não foi como hamas queria.

2- Os inimigos de Israel agora já sabem que Israel se deixa levar pela mídia internacional e provavelmente já estão preparando uma nova ofensiva contra Israel Rearmando tanto o Hamas dentro da faixa de Gaza quanto o Hezbolah dentro do Líbano.

3 – Segundo o presidente Israelense os alvos na faixa de gaza foram obtidos com sucesso mais o inimigo não esta aniquilado. Israel pode ter ganhando a batalha mais não uma guerra e os generais de guerra de Israel sabem disso perfeitamente. E provavelmente quando Hamas se rearmar novamente um novo conflito será iniciado.

Em um pronunciamento em Tel Aviv, Olmert afirmou que a ofensiva de Israel conseguiu alcançar todos seus objetivos na Faixa de Gaza.

Agora que já sabemos que esse cessar fogo e só temporário e enganoso podemos esperar um cenário pior do que o primeiro. Pois como Israel não tem mais o apoio do Presidente Bush sabemos agora que Israel esta sozinho e um curral de cobras e que eles tem somente Deus para defende-los em caso de um ataque surpresa de seus inimigos.

E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda.” [Ezequiel 38:4-7]

Conversando com um coronel de guerra aposentado ele me garantiu que Israel será forçado e ficar na faixa de gaza de propósito para que Paises como a Síria, Líbano, Irã possam acreditar que podem aniquilar de uma vez por todas Israel. Um grande erro porque Israel jamais será aniquilado do planeta terra, se Israel deixar a faixa de gaza sera um recuo estrategico e os grupos terroristas estarão agradecendo por isso pois mais armas entrarão no territorio palestino.

Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas. As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante

O Irã não esta sozinho, a Russia vende armas secretas para o irã desde 2001 com o intuito de preparar o cenario para um combante frontal com Israel, e não e so a Rússia, acredita-se também que a china possa estar passando algum tipo de tecnologia anti-áerea para o Irã destruir Aniquilar a força áerea Israelense.

“Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os teus fortes. Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel.”
Os Estados Unidos pediram à Rússia que esclareça se está vendendo mísseis terra-ar de alta tecnologia ao Irã, um movimento que Washington considera capaz de ameaçar suas tropas no Iraque e Afeganistão.

Segundo publica o “Washington Post” em sua edição de hoje, um alto funcionário de inteligência militar assinalou em condição de anonimato que embora Moscou tenha dado respostas contraditórias sobre a venda de mísseis antiaéreos S-300 ao Irã, os EUA acreditam que a operação está em andamento.

O Fato Principal disso tudo e o mais importante
A Volta de Jesus, Mais rumores de guerra estão acontecendo em todo mundo, novos conflitos estão se iniciando.

A Rússia recentemente Atacou a Geórgia em um conflito Pesado
Rússia se preparava para guerra com Geórgia desde antes de agosto
A Guerra no Iraque em 2003 se sucede ate hoje com grandes baixas dos 2 lados
A Índia recentemente fez movimentos tensos na fronteira contra a Índia se mostrando pronta para um combate nuclear com o Paquistão.

Todos essas noticias são um claro Sinal da Volta de Cristo.

Mateus 24:6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Marcos 13:7 E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.


Jesus vira buscar sua Igreja (Todos aqueles que crêem ele como salvador e seguem os seus mandamentos)

Após Deus ter removido o Espírito Santo da terra permitira que o Anticristo entre em cena e estabeleça os 7 anos de paz em Israel,Israel sofrera fortes baixas e novas guerras já estarão acontecendo em todo mundo.

25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador


Você ainda duvida que as palavras do Senhor Jesus não sejam reais? Se Depois disso tudo você ainda não crer temo pela sua alma.

Não podemos prever data nem hora da Volta de Jesus para buscar sua igreja, mais os eventos demonstram por si só que esse dia já está próximo e torçamos para que nenhum crente seja pego de surpresa nesse dia.

Mateus 24:36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.


Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.


"ORA VEM SENHOR JESUS"

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Anticristo trará paz ou guerra?

O Anticristo será um líder que busca a paz e trava guerras. Na busca de paz ele será bem-sucedido e enganador; ao travar guerras ele será destemido e destrutivo. O Anticristo geralmente é descrito na Bíblia como um guerreiro. Suas atividades são resumidas em Daniel 9.27:
"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele."
Em Apocalipse 6.2, João apresenta o Anticristo ao escrever: "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
Nosso mundo precisa desesperadamente de paz, pessoas sinceras de vários contextos de vida trabalham e oram diariamente por uma paz duradoura. Na verdade, como crentes, somos incentivados pela Bíblia a orar por paz. Ainda assim, a instabilidade política é profunda em muitas regiões do mundo. A busca de uma paz permanente no Oriente Médio exige muita atenção e produz muitas manchetes; muitas vidas e carreiras foram sacrificadas na tentativa de trazer paz à região. Em última análise, no entanto, não haverá paz duradoura no mundo enquanto ele não for governado por Jesus Cristo, o Príncipe da Paz.

Quando o Anticristo emergir, será reconhecido e aceito por causa de sua habilidade como pacificador. Como líder da confederação multinacional, ele imporá paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e formulando um tratado de paz para Israel. O Dr. Walvoord escreve sobre essa paz:

Quando um gentio, líder de dez nações, apresentar um tratado de paz a Israel, este será imposto com força superior e não como um tratado de paz negociado, ainda que aparentemente inclua os elementos necessários para tal acordo. Ele incluirá a delimitação das fronteiras de Israel, o estabelecimento de relações comerciais com seus vizinhos – algo que Israel não tem atualmente, e, principalmente, oferecerá proteção contra ataques externos, o que permitirá que Israel relaxe seu estado de constante alerta militar. Também é possível prever que algumas tentativas serão feitas para abrir áreas sagradas de Jerusalém para todas as religiões a elas relacionadas.[1]

No decorrer dos séculos, cristãos e judeus fiéis seguiram a exortação de Salmo 122.6 de "orar pela paz de Jerusalém." Mas a falsa paz do Anticristo não é a "paz de Jerusalém." O tratado ou aliança de paz do Anticristo só trará uma paz temporária e superficial à região. A princípio ela poderá ser eficaz e reconfortante, mas não durará. Depois de três anos e meio ela será quebrada e os gritos de alegria serão substituídos por gritos de aflição. Como todas as obras de Satanás, a vitória proclamada acabará em dor e violência:

Apesar dos detalhes da aliança não serem revelados na Bíblia, aparentemente ela trará grande alívio para Israel e para todo o mundo. O tempo de paz é previsto nas profecias de Ezequiel que descrevem Israel como um povo "em repouso, que vive seguro" nessa época (Ez 38.11). Em 1 Tessalonicenses 5.3 a frase que estará na boca do povo antes da Grande Tribulação cair sobre eles é: "Paz e segurança." ...A paz de que Israel desfrutará por três anos e meio se transformará tragicamente numa paz falsa e no prelúdio de um tempo de angústia incomparável, quando dois de cada três israelitas morrerão na terra (Zacarias 13.8).[2]

Num determinado ponto, por volta da metade da Tribulação, a paz de Israel será desafiada por exércitos invasores do norte (Ezequiel 38-39). Esses exércitos atacarão Israel, desafiando a paz estabelecida pelo Anticristo e sua autoridade. Mas Deus intervirá a favor de Israel, protegendo-o e aniquilando os exércitos invasores (Ezequiel 38.19-39.5). Isso se realizará em parte por um terremoto (38.19,20), em parte por confusão militar (38.21), e por uma praga acompanhada de granizo e fogo (38.22).

Depois desse conflito e da quebra da aliança com Israel, o Anticristo se declarará líder mundial. Isso poderá ser resultado da sua vitória sobre os exércitos invasores. O Dr. Walvoord escreve que "o líder da confederação de dez nações se encontrará numa posição em que poderá proclamar-se ditador mundial, e aparentemente ninguém será forte o suficiente para lutar contra ele. Sem ter que lutar para conseguir isso, ele governará o mundo como instrumento de Satanás."[3] Seu poder e força aumentarão, assim como sua tirania, e isso resultará num desafio final da sua força militar e política, que culminará na batalha de Armagedom (Apocalipse 16.14-16). Como tantos líderes e governantes antes dele, o Anticristo prometerá paz e travará guerras. Ele entrará num conflito de conseqüências globais – um conflito definitivo do tipo "quem ganhar fica com tudo" – e será derrotado e destruído por Jesus Cristo (veja Salmo 2). (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
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